Nesta taberna de ar antigo, mas aberta em Dezembro, o bife à Nazareno, marinado em vinha d’alhos, encorpado e tenro, trazia umas batatas fritas ainda cruas e a necessitar (muito) de uma pré-fritura. Ao lado, e por mais estranho que pareça, vinha uma casca de ovo em chamas (!). Antes que a écharpe da minha esposa fosse consumida pelo fogo e a refeição terminasse em tragédia, apaguei o aparato desnecessário. O arroz de tomate estava bom e os filetes de peixe envoltos num polme leve, mas banal. A sobremesa é que foi uma desgraça. Pedimos uma taça de serradura, mas que sem leite condensado se resumiu a um amontoado de natas batidas com bolacha Maria esfarelada por cima. Paguei 22,15€, portanto, quem ficou a arder fui eu.
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