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Há três bons motivos para irmos ver Han Solo: Uma História de Star Wars, o segundo título da chamada “Star Wars Anthology”, a série de filmes autónoma da saga, iniciada em 2016 com Rogue One, de Gareth Edwards. O primeiro é um alienígena, Chewbacca, que nesta fita sobre a juventude de Han Solo (aceitavelmente personificado por Alden Ehrenreich) trava conhecimento com o seu futuro amigo e parceiro de aventuras galácticas, e faz um vistaço a assessorá-lo e a protegê-lo ao longo de um enredo cheio de peripécias; o segundo é uma dróide, L3, a co-piloto de Lando Calrissian, em permanente e ruidoso comício pelos direitos dos seus, que acaba por liderar uma revolução de robôs; e o terceiro é a presença, na realização e a assinar o argumento de gente que sabe o que faz, respectivamente Ron Howard e Lawrence Kasdan (este acompanhado pelo seu filho Jonathan), e que garantem que esta empreitada, concebida como um western espacial, seja, tal como o seu antecessor Rogue One, mais fiel ao espírito, ao estilo e à vibração da trilogia original, do que os dois filmes oficiais feitos até agora.
Por Eurico de Barros