Notícias

Nesta Primavera, vamos em busca das últimas aldeias de Lisboa

A nova edição da Time Out Lisboa chega às bancas com um roteiro pelo campo que resiste na cidade. Há ainda supper clubs e uma reportagem numa festa de sexo com psicólogos de serviço.

Vera Moura
Escrito por
Vera Moura
Directora Editorial, Time Out Portugal
TOL Trimestral Primavera 2025
Rita Chantre
Publicidade

Todos aprendemos na escola sobre o êxodo rural que a partir dos anos 1950 mudou Portugal – e que não mais parou. O movimento migratório que tem esvaziado progressivamente o interior do país é uma das razões para Lisboa ser o que é hoje: enorme, lotada, alucinante. Há, por isso, um novo êxodo a acontecer, que é menos demográfico e mais aspiracional: o sonho de trocar o caos da cidade pela calmaria do campo. Ou haverá ainda alguma paz escondida entre os edifícios cada vez mais altos, os buracos cada vez mais fundos, o ruído ensurdecedor e os espaços cada vez mais atafulhados?

Em busca pelas últimas aldeias de Lisboa, encontrámos tascas honestas, coretos animados, estendais à porta, vasos nas fachadas, casinhas de um só piso e quintais carregados de nêsperas. Há mercearias, padarias e oficinas onde se tratam os clientes pelo nome. Entre novos e velhos, sente-se medo da extinção, mas também esperança em projectos inovadores. 

O meio-termo é raro, mas um verdadeiro oásis para famílias cosmopolitas a precisar de parar. Vida rural com metro à porta? Existe e vale bem a pena.

Mais para ler 

Na nova edição da Time Out Lisboa, já nas bancas, vai ainda encontrar uma reportagem numa festa de sexo com psicólogos de serviço; o regresso dos supper clubs; uma grande entrevista com a realizadora portuguesa Laura Carreira, que está a dar que falar lá fora com o filme On Falling; e um artigo sobre cerâmica, o parente pobre da arte em Portugal. Também pode ser sobre as lojas que estão a mudar a ideia da segunda mão e do vintage; os alfarrabistas modernos; e a cena musical do Barreiro.   

Os críticos gastronómicos Luís Monteiro José Margarido visitaram O Pigmeu e A Parreirinha do Chile (respectivamente) e Alfredo Lacerda voltou ao lugar onde tudo começou há 12 anos: o Belcanto. Esta é a sua última crítica na Time Out, que se faz acompanhar de uma emotiva carta de despedida dos leitores. 

Salvador Martinha usa a última página desta edição de Primavera para escrever sobre aquela "vozinha que pode abanar tudo" e que o faz questionar o que anda aqui a fazer. 

Encontramo-nos no Verão. 

🏃 O último é um ovo podre: cruze a meta no Facebook, Instagram e Whatsapp da Time Out Lisboa

Últimas notícias
    Publicidade