Mercado Temporário Bolhão
© Rafaela Rodrigues
© Rafaela Rodrigues

Conheça a nova casa do mercado do Bolhão

O Mercado Temporário Bolhão abriu ao público esta quarta-feira. Veja as fotos

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O mercado temporário, que acolhe 82 comerciantes do Bolhão durante as obras no espaço original, abriu as portas ao público esta quarta-feira no piso -1 do centro comercial La Vie, na Rua Fernandes Tomás, a dois quarteirões da sua casa histórica. Marcelo Rebelo de Sousa esteve presente na inauguração.

Nova casa do mercado do Bolhão abriu as portas ao público

Os nomes e os rostos dos vendedores do mercado recebem os visitantes.

As plantas de Carlos Cerqueira são a primeira coisa que se vê ao entrar no Mercado Temporário do Bolhão.

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A banca que Albina Ferreira gere está na família há cinco gerações. A peixeira contou que são mais de 100 anos de negócio e considerou que a adesão das pessoas ao novo espaço tem sido "boa".

Hugo Silva já cumpriu as bodas de prata no Bolhão. Inicialmente vendia flores, mas “a pouca afluência de clientes nacionais” levou-o trocar de negócio. Dedica-se aos vinhos há seis anos.

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José Carlos Madureira substituiu a esposa no primeiro dia no La Vie. Resignado, conta que tiveram de passar da venda de flores artificiais e de acessórios para a dos açúcares, a única opção se quisessem manter a banca no mercado.

Maria de Fátima, a trabalhar há dois meses no Bolhão numa banca de frutas, disse que ainda é cedo para avaliar o sucesso do negócio. Os clientes habituais mostram-se divididos sobre a mudança, contou. 

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Para alguns, o negócio das conservas substitui o das plantas e dos souvenirs. Dizem que as primeiras "já não dão dinheiro" (palavra de Maria Alice, proprietária da banca que se vê nesta foto) e os segundos não se podiam trazer para o mercado temporário.

Ermelinda Monteiro começou a trabalhar com 11 anos. No Bolhão está há 40, primeiro como empregada, mais tarde como sócia. No ramo das frutas desde sempre, destacou que os últimos dois anos foram os melhores em termos de negócio. 

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A mudança para o novo espaço custou “um bocadinho” desvendou Rosa Santos, mas as obras eram "necessárias". Pelo menos “os clientes estão a vir”, concluiu a vendedora, há 30 anos no negócio dos queijos.

O artesanato é o ramo da Económica do Bolhão, no mercado há já várias décadas.

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Várias pessoas passearam pelos corredores do Mercado Temporário do Bolhão no primeiro dia. Algumas já lá fizeram as primeiras compras, outras foram apenas pela curiosidade. 

Imagens do mercado tradicional do Bolhão ajudam na decoração do novo espaço.

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