Fica na Casa Andresen, no Jardim Botânico, e é uma mistura de museu científico com Centro Ciência Viva. A exposição está dividida por módulos e há de tudo dentro desta Galeria da Biodiversidade: literatura, ciência, arte,... Saiba o que é que a Galeria da Biodiversidade tem.
No átrio da casa está o esqueleto de uma baleia encontrada em 1937 na Praia do Paraíso, em Leça da Palmeira. Pesa uma tonelada e a inspiração para ali estar veio do conto Saga, de Sophia de Mello Breyner Andresen, no qual a autora refere uma casa tão grande que poderia albergar um certo esqueleto empacotado nas caves da Faculdade de Ciências. É uma obra de ficção, mas as coincidências com a realidade são mais do que muitas.
O princípio estético é demonstrado através de quase mil ovos dispostos segundo uma ordem visualmente apelativa. Estão organizados por tamanhos, cores e formas, havendo ao lado uma mesa que explica a importância da forma oval na preservação de um ovo no meio natural.
Há diversos pontos do percurso com suportes interactivos, que vão desde a identificação de aromas à adopção da visão de animais ou à escuta do batimento cardíaco de três mamíferos (baleia, homem e musaranho), entre vários outros exemplos.
Há uma escultura em cera de Charles Darwin tão realista que à primeira vista parece que o homem ressuscitou (ou então que contrataram um figurante para lá passar os dias). Tem dois coelhos ao colo e ao seu lado uma vitrina repleta de leporídeos, por o naturalista ter acreditado encontrar nos coelhos da ilha de Porto Santo um exemplo da evolução de uma espécie.
Uma das divisões tem um ar antigo, estando repleta de vitrinas com objectos de valor científico, instrumentos de intervenção humana sobre a natureza, numa vitrina que mostra como se evoluiu de uma enorme diversidade para uma lucrativa homogeneidade do milho.
Através de dezenas de espigas vê-se a intervenção humana sobre a natureza, numa vitrina que mostra como se evoluiu de uma enorme diversidade para uma lucrativa homogeneidade do milho.
Há dois pontos para os visitantes tirarem fotografias. No primeiro, ganham uma certa aura pop art, visto as imagens terem um tratamento semelhante ao de Marilyn Diptych, a famosa obra de Andy Warhol. No outro ponto, os visitantes vêem como seriam se tivessem feições de três origens diferentes: asiática, africana e europeia.
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