Fisga - Warehouse
© Eduardo MartinsFisga Warehouse
© Eduardo Martins

Conheça estes 11 espaços de coworking no Porto

Anda à procura de um sítio para trabalhar? Conheça estes 11 espaços de coworking no Porto.

Publicidade

Pertence àquele grupo de pessoas que se distrai facilmente quando trabalha em casa? Preferia ter uma secretária, colegas e andar de marmita para trás e para a frente? Não diga mais nada. Fizemos uma lista com 11 espaços de coworking no Porto, onde pode desenvolver os seus projectos com o mesmo conforto que teria em casa, mas com a seriedade de um escritório profissional – e ainda um melhoramento substancial na decoração. Há escritórios para todos os gostos – cafetarias, sítios com aulas gratuitas e até vista para o mar.

Recomendado: 30 bons e bonitos cafés que tem de conhecer no Porto

Espaços de coworking no Porto

  • Coisas para fazer
  • Foz

Desde Junho de 2021 que o Edifício Transparente serve de casa ao Workin, um cowork em constante expansão que beneficia de uma vista privilegiada para a orla marítima do Porto e Matosinhos. Com o passar dos anos, os 650 metros quadrados passaram a mais de 2200, pelo que o projecto já ocupa cinco pólos distintos dentro do imóvel, ao longo dos quais se espalham espaços de trabalho em regime open-space, escritórios privados, salas para reuniões e zonas de lazer. De acordo com Tiago Carvalho Araújo, co-fundador e CEO, “a ideia é continuar a crescer e, se possível, estender-se a toda a propriedade”. 

Para fazer parte desta comunidade, que conta com mais de 350 utilizadores de cowork e flexwork e acolhe mais de 60 empresas – como a Siemens, a WebSummit e a Wunderman Thompson –, precisa de escolher entre quatro modalidades, cujo preço inclui despesas como água, eletricidade e limpeza. Enquanto a primeira oferece um ambiente personalizado e foi pensada para startups, pequenas e médias empresas e multinacionais (180€/mês), a segunda, destinada a nómadas digitais, freelancers e pequenas equipas, oferece a possibilidade de trabalhar nas chamadas flex desks (140€/mês). Packs de 10 e cinco dias têm um custo de 100€ e 60€ mensais, respectivamente.

  • Coisas para fazer
  • Bonfim

Quando abriram a Fisga Garden (Rua do Bonjardim, 1160), no início de 2020, Tiago Pires, Rafael Pinto e Pedro de Castro, do colectivo Grandpa’s Lab, tinham um objectivo claro: formar “uma comunidade de criativos e de designers que possam trabalhar em conjunto, desenvolver parcerias e projectos profissionais”, contaram, na altura à Time Out. Dessa vontade, nasceu um conceito que reúne, num único sítio, uma área laboral moderna, dividida entre open space (a partir de 55€/mês) e escritórios particulares (a partir de 250€/mês), sala de reuniões, cozinha, armazém e estúdio de vídeo e fotografia. O jardim nas traseiras, onde é possível organizar eventos, trabalhar ou até almoçar ao ar livre, é o grande chamariz da marca, que disponibiliza ainda chuveiros e serviço de entrega de correios.

Em Julho de 2023, esta comunidade ganhou uma nova dimensão com a abertura da Fisga Warehouse (Rua de Santos Pousada, 826), um espaço com três pisos que trouxe à cidade mais um local de partilha e apresentação. Enquanto no primeiro encontra a nova sede do Grandpa’s Lab, projecto voltado, entre outras coisas, para o video mapping e a instalação visual; no segundo depara-se com a zona de coworking, dividida entre open space (a partir de 65€/mês) e escritórios particulares (a partir de 300€/mês). O terceiro é onde a agenda cultural e diversos programas comunitários ganham vida.

Publicidade
  • Coisas para fazer
  • Baixa

Em 2018, a cadeia de alojamento Selina chegou ao Porto, onde abriu o seu primeiro hotel em solo europeu. Um ano depois, a cidade assistiu a uma outra estreia do grupo, que escolheu o emblemático edifício árabe do antigo Depósito de Materiais da Companhia de Cerâmica das Devesas para acolher o seu primeiro projecto inteiramente dedicado ao cowork. O espaço, especialmente pensado para nómadas digitais e empreendedores, é grande. No rés-do-chão do imóvel, que sofreu obras mas conservou a traça original, há uma sala polivalente, apta a receber diversos eventos, de congressos a workshops e exposições. Mesmo em frente, encontra o Torto, um bar com grafitis nas paredes, cocktails de autor e uma carta de petiscos à qual é difícil resistir. Já no primeiro andar, uma área ampla com cabines telefónicas, ficam as impressoras, as hot desks diárias (a partir de 10€) – uma zona com sofás e mesas altas na qual o coworker não tem um lugar fixo – e as dedicated desks mensais (a partir de 190€), para quem procura um poiso único, no qual possa deixar as suas coisas. No último piso há escritórios privados (a partir de 400€/mês). Independentemente do sítio que ocupar, pode sempre participar, de forma gratuita, nas aulas disponíveis diariamente – yoga, pilates ou meditação –, e conta com acesso  cozinha.

  • Coisas para fazer
  • Baixa

Tiago Carvalho Araújo, co-fundador e CEO do Workin, juntou-se a Tomás Pitta para a criação da novíssima DehouseTrindade. Com 900 metros quadrados e capacidade para 140 postos de trabalho, este espaço beneficia de uma localização privilegiada no centro do Porto, rodeado de vários serviços e com fácil acesso a diferentes meios de transporte. Segundo os fundadores, assenta em três pilares fundamentais: “tudo pode ser co-desenvolvido, co-criado e co-compartilhado”. Com o objectivo de “fomentar uma cultura de trabalho positiva e flexível”, oferecem a conveniência de um horário de funcionamento ininterrupto, ou seja, 24 horas por dia, sete dias por semana, e uma Nap Room, na qual os membros da comunidade podem descansar sempre que sentirem necessidade. Proporcionar uma agenda de actividades e eventos semanais também está nos planos da dupla de empreendedores, que pretende levar a marca a outras zonas do país – no momento, além do Porto, está também presente em Braga. Para ter um lugar na DeHouse Trindade, há duas modalidades disponíveis: a estação de trabalho flexível fica por 160€ e a fixa por 220€. O grande diferencial deste projecto será, contudo, um hotel contemporâneo, com 26 quartos, instalado no mesmo edifício, assinalando a estreia no mundo do coliving. Apesar das obras já terem começado, só devem estar concluídas em 2025.

Publicidade
  • Coisas para fazer
  • Cedofeita

Há várias razões para visitar o Land Porto. A mais quotidiana é a do coworking, área com 12 postos de trabalho. Fica debaixo da clarabóia e tem uma característica invulgar no contexto dos espaços de coworking, que é a de não haver horários, podendo ser usada 24 horas por dia e sete dias por semana. Outra vertente em que se aposta no Land é a dos workshops, tanto de gastronomia como de ilustração, fotografia e tipografia, por exemplo. Em breve haverá formações mais prolongadas, com destaque para as artes digitais, o marketing online e outras possibilidades. As conferências também têm lugar neste espaço.

  • Compras
  • Cedofeita

Há projectos multifacetados e depois há a CRU Creative Hub, que reúne, sob o mesmo tecto, coffee bar, loja de design, estúdio de fotografia, estúdio de áudio, galeria de exposições e cowork dirigido a actividades criativas. Para usufruir deste último recurso – um open space dividido em ateliers para uma ou duas pessoas, mesas individuais, mesas partilhadas, copa e zona de refeições –, pode escolher entre cinco modalidades que vão de 75€ e 150€ por mês. A primeira dá direito, durante 10 dias, a mesa flexível individual, impressora, sala de Skype e quatro horas da sala de reuniões. Já a segunda permite aceder a atelier duplo com três estantes para arrumação, impressora, recepção de correspondência e uso ilimitado das salas referidas. As mais-valias da CRU, contudo, não se ficam por aqui. Além de, semanal e mensalmente, organizar eventos reservados à comunidade, que são ideais para socializar, dispõe de um pátio com 40 metros quadrados de sossego, sol e esplanada, no qual pode ler, almoçar ou jogar pingue-pongue. Oferece ainda acesso à sua rede de parceiros europeus, o que garante a possibilidade de trabalhar a partir de locais em Lisboa, Viana do Castelo, Funchal, Londres, Madrid, Barcelona, Berlim, Hamburgo, Sofia, Istambul, Izmir e Riga.

Publicidade
  • Compras
  • Bonfim

Desde a abertura, em 2018, que Inês Petiz e Helder Vilares se dedicam a acolher trabalhadores independentes e empresas no Synergy, um local cheio de possibilidades para mentes criativas e empreendedoras. Para se instalar aqui, pode optar pelo registo semanal (50€), diário (10€) ou mensal: full-time (130€) e part-time (75€). Todos têm lugar no open space e incluem café e água, bem como acesso a impressora wi-fi A4 e A3 a cores, mas os dois últimos também permitem, por exemplo, utilizar a área lounge, com cozinha totalmente equipada, esplanada e jardim relvado, e ter 10 por cento de desconto no aluguer dos espaços para quando precisa apenas reunir a equipa, receber clientes, fazer um workshop, formação ou conferência. Caso queira mais privacidade, reservar um escritório (250€ ou 350€) é a resposta, ainda que obrigue a um contrato mínimo de seis meses. Para Inês, “o sentimento familiar” vivido no cowork “é o que mais o destaca. O facto de almoçarmos (5€/pessoa) todos juntos, diariamente, com comida caseira portuguesa, faz com que as pessoas se conheçam muito melhor e criem laços”, garante.

  • Coisas para fazer
  • Cedofeita

Enquanto galeria, loja, agência criativa e cowork, a Circus Network tem sido um dos pilares da arte urbana, ilustração, música e design no Porto. Além de venderem diferentes tipos de obras (desde telas originais a prints e pequenas esculturas); material para graffiti; roupa; livros e discos, também organizam exposições, workshops, residências artísticas e pinturas de murais – inclusive, o primeiro mural legalizado de arte urbana da cidade, em Miguel Bombarda, foi promovido pela marca. O atractivo espaço de coworking, que proporciona um ambiente relaxado e multidisciplinar, fica por baixo da galeria e tem lugar para 10 freelancers criativos de áreas como vídeo, fotografia, animação, design gráfico e programação. Estes contam com mesa dedicada, cadeira, cacifo, wi-fi e domiciliação de correspondência, além de poderem usar a kitchenette, pátio exterior, sala de reunião e sala de estar. Para tal, basta reservar sítio por um dia (10€) ou mês (100€ ou 150€, dependendo se é para uma ou duas pessoas).

Publicidade
  • Coisas para fazer
  • Centros culturais
  • Cedofeita

Um espaço de trabalho que alia 100 por cento de flexibilidade – aqui não há planos mensais, semanais ou diários, cada utilizador paga apenas as horas exactas (2€/cada) que trabalha – ao conforto de um escritório fora do vulgar. É assim o Temporada, que se apresenta como o primeiro cowork-café do país. Inserido no Quarteirão das Artes de Miguel Bombarda, o projecto de Vítor Miller pode ser ainda a solução para os que procuram um sítio agradável para realizar eventos, sejam workshops, palestras, reuniões de trabalho ou momentos de lazer. Também é possível trabalhar na cafetaria, onde paga apenas o que consumir. Há opções veganas irresistíveis, ideais para um coffee-break ou light lunch fora do comum. Para relaxar, rume ao pátio.

  • Coisas para fazer
  • Baixa

A zona de trabalho faz lembrar uma sala de aulas das décadas de 1950 e 60, com as suas mesas de tampo grande, decoradas com globos terrestres e distribuídas por um longo corredor. O espaço divide-se entre dois pisos, que acolhem não só o cowork, mas também um bistrô. Para apanhar ar, há duas esplanadas e dois jardins. As modalidades disponíveis agradam a todos: quem quiser quebrar a monotonia, pode optar pela diária (12€) ou por part-time, que permite ocupar uma mesa três vezes por semana (70€). Já os planos full-time custam 90€ e 140€ por mês, dependendo se tem mesa fixa associada ao utilizador ou não. Estes últimos dão ainda acesso a chá, café e água, sala de reunião, 20 por cento de desconto no bistrô, cacifo e residência fiscal.

Publicidade
  • Coisas para fazer
  • Taipas

É em pleno centro histórico do Porto, num edifício centenário que em tempos funcionou como tipografia – daí o nome –, que vive a Typographia Cowork. Mais do que um espaço de trabalho, pretende ser “local de convívio, partilha de conhecimento e reflexão sobre a cidade e as suas dinâmicas”. Os utilizadores têm acesso a instalações amplas, armários, salas de reuniões, sala de conferências, área de convívio e kitchenette, além das comodidades básicas de qualquer escritório, como internet, impressora e atendimento telefónico. Ao seu dispor, existem três planos mensais: o virtual (30€), que inclui domiciliação fiscal e recepção de correspondência e chamadas; o nómada (80€), que garante lugar numa mesa partilhada e cacifo privado; e o fixo (130€), que concede mesa individual e área extra de arrumação. Nas pausas do trabalho, vale a pena olhar para cima: o tecto trabalhado do século XVII é deslumbrante. Aos fins-de-semana e feriados, é possível utilizar o espaço para eventos e workshops.

Para fazer uma pausa

  • Coisas para fazer
  • Caminhadas e passeios

O Porto está particularmente bem servido neste departamento. Sim, não nos poupamos de elogios à cidade. Do Parque de Serralves ao Jardim das Virtudes, é difícil cansarmo-nos dos espaços verdes espalhados um pouco por todo o lado. Cada um tem a sua história, a sua identidade, e o seu melhor ângulo para a fotografia nas redes sociais. É fácil perceber porque é que estes são os melhores parques e jardins no Porto: são boas opções para passear ao fim-de-semana, fazer algum exercício fisico ou até para descansar no final de um dia longo de trabalho.

  • Coisas para fazer

O Porto está cheio de paisagens deslumbrantes e de lugares onde ficar deslumbrado delas. Vá em passeio pela cidade e alimente o olhar, a alma e o seu feed do Instagram com esta lista dos melhores miradouros no Porto. É um plano infalível para aproveitar o bom tempo. Se depois disso quiser exercitar o corpinho, pode sempre apostar num dos melhores sítios para correr ou para andar de bicicleta no Porto. Quando o dia estiver a terminar, se estiver a precisar de recarregar energias, encomende o lanche ou o jantar a um dos restaurantes saudáveis da cidade.

Recomendado
    Também poderá gostar
    Também poderá gostar
    Publicidade