Capacete Darth Vader
“Comprei-o numa loja da Baixa para oferecer como prenda de aniversário a um grande fã de Star Wars. É muito útil. Dá para guardar coisas dentro.”
Molly adianta-se e vem receber-nos à porta. Agita a cauda e deixa-nos entrar em casa, encarnando com sucesso a figura de um mestre de cerimónias. Há um ano que vive com João Pedro Estelita Mendonça, o designer açoriano que chegou ao Porto quando tinha apenas quatro anos e que aos 17 começou a desfilar nas passerelles como manequim.
“Rapidamente percebi que não era o que eu queria. Nunca gostei de ter as luzes todas apontadas para mim, por isso, comecei a fazer make-up nos bastidores. Acho que foi a forma que encontrei para continuar a trabalhar no mundo da moda, mas a partir de um outro prisma”, conta o criador de 29 anos, que estudou Design de Moda na Academia de Moda do Porto, e que vai estar no Portugal Fashion que começa esta quinta-feira, dia 19.
É na linha de menswear que Estelita Mendonça investe a sua criatividade, sempre com um cunho político-social. “Se tens uma profissão que te permite falar sobre assuntos que a maior parte das pessoas não fala, porque não fazê-lo? Ainda para mais se consegues atingir uma grande plateia.”
Criada em 2010, a marca é “um bocadinho mais conceptual e cerebral”. “Quero que o público fique intrigado com a peça que está a comprar. E não ponho um limite de idade ou de género em nenhuma criação.”
O rasgo de Estelita Mendonça tem a ver com as linhas direitas, mas nada básicas, e sobretudo com os materiais usados. Há duas colecções atrás fez um casaco a partir de barcos de borracha, numa alusão à crise dos refugiados, que deixou o Portugal Fashion inquieto.
“Tenho um grande interesse no material e em como o material é construído. Por isso é que aposto bastante na reciclagem e no uso de materiais tecnológicos menos convencionais, como foi o caso do casaco feito de barcos de borracha, e de outras peças, como tendas de campismo. Sem querer ser um eco-designer, acho que é importante pegar nestas ideias e neste tipo de materiais para poder passar a mensagem”.
“Comprei-o numa loja da Baixa para oferecer como prenda de aniversário a um grande fã de Star Wars. É muito útil. Dá para guardar coisas dentro.”
É da Decathlon e é uma mochila apropriada para desportos aquáticos. “Foi super barata, custou cerca de 25€, uso-a no dia-a-dia e levo-a para todo o lado.”
“Encontrei-a numa loja de insolvências. Custou-me um 1€ e nessa noite fui pôr música no Café Au Lait. As pessoas não estavam nada à espera de ver o lixeiro como DJ.”
“Desenhei-o para a minha terceira colecção. Tem cerca de cinco anos e meio. Quis que ele se parecesse com um roupão gigante. Tem fazenda, lã, denim e viscose na gola.”
Foi comprado em Marselha numa loja de produtos em segunda mão. Custou 10€. “Trouxe-o porque eles são os pais da música electrónica.”
Sara deu nas vistas quando Cristina Ferreira, a conhecida apresentadora de televisão, desfilou na passadeira vermelha do Festival de Cannes deste ano com uma das suas criações: uma gabardine que deu que falar. Mas, para trás, há muito mais para contar sobre esta designer de moda de 23 anos, que se licenciou na Escola Superior de Arte e Design, e terminou em 3.º lugar no concurso Bloom do Portugal Fashion, em 2015. Este ano, vai lá estar também.
Depois de uma década na Rua José Falcão, Luís Buchinho fez as malas e mudou-se para a Rua de Sá da Bandeira onde vai ocupar, daqui em diante, um edifício dos anos 60, com três andares. No piso inferior, sem vista para a rua, ficam os armazéns; a loja ocupa o rés-do-chão; e o ateliê, onde é possível ver o estilista a trabalhar através das grandes janelas, é no andar superior.
Molly adianta-se e vem receber-nos à porta. Agita a cauda e deixa-nos entrar em casa, encarnando com sucesso a figura de um mestre de cerimónias. Há um ano que vive com João Pedro Estelita Mendonça, o designer açoriano que chegou ao Porto quando tinha apenas quatro anos e que aos 17 começou a desfilar nas passerelles como manequim. “Rapidamente percebi que não era o que eu queria."
Há sempre novidades na Invicta e quando falamos de comércio, a cidade fervilha. Reunimos aqui algumas das novas lojas do Porto que tem de conhecer. É imperativo. E a oferta de cada uma delas é vasta. Vendem desde flores, a móveis, sabonetes ou fatos de banho. Dê uma espreitadela.
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