1. ‘Os Rapazes do Grupo”, de William Friedkin (1970)
Baseado na peça pioneira de Mart Crowley, que também escreveu o argumento, esta fita de William Friedkin fez, no cinema, para os gays, o que aquela havia feito no palco: dar um retrato realista, sincero e corajoso da existência, dos estilos de vida, dos pontos de vista e dos comportamentos sociais de um grupo de homossexuais nova-iorquinos que se juntam na festa de aniversário de um amigo; e por extensão, falar da atitude para com eles de um mundo que ainda não os aceitava e preferia ignorar, hostilizar ou ridicularizar. Crowley disse na altura que Os Rapazes do Grupo não era uma obra de activismo, mas "uma espécie de resposta às atitudes sociais” das pessoas que o rodeavam e “às leis em vigor no tempo”.