O ZERO é um muitos-em-um, um projecto multifacetado do grupo lisboeta Mainside, que se instalou no Porto, pronto para dar à cidade um novo formato de alojamento, com restaurantes e bares, livraria, um terraço e muito mais. E é num edifício na Rua do Ateneu Comercial do Porto, onde já funcionou o Banco Mello e a União de Bancos, que os vários espaços do Zero ganham vida. O Carniceiro, o restaurante orientado pelo chef vimaranense Hugo Dias de Castro, consultor no Rio Maravilha e na Casa de Pasto, ambos em Lisboa, fica no piso de baixo, mais nocturno e, ao contrário do que parece, não vive apenas de carne. “É uma provocação”, explica. Apesar de a carne ser, de facto, um dos ingredientes principais da carta, não é uma steakhouse. O foco são os pratos para partilhar, como o tutano na brasa com mostarda e agrião (6€), o atum com yuzu, soja e curgete (10€) e o berbigão na chapa (11€).
A grelha aberta, inspirada no restaurante basco Asador Etxebarri, é uma das mais-valias do restaurante, por isso, faça com que lhe dêem uso. Espreite a montra das carnes, neste momento com vaca do Baixo Mondego (desde 4€/100 g) e porco bísaro de Trás-os-Montes (desde 2€/100 g), e escolha a peça que mais gostar. Junte-lhe dois acompanhamentos, como o puré de batata com gema de ovo e queijo da Ilha (3,50€) ou a abóbora hokkaido (4,50€) e sente-se numa das imponentes mesas comunitárias.