Teatro, It’s True, It’s True, It’s True, Breach Theatre
©Richard Davenport/The Other RichardIt’s True, It’s True, It’s True pelo Breach Theatre
©Richard Davenport/The Other Richard

Assista ao que de melhor se faz pelos palcos do mundo

Preparámos-lhe um roteiro de viagem com paragens no Reino Unido, Rússia e Alemanha. Tudo para ver sem sair do sofá.

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Para grandes males, grandes remédios. E se Maomé não vai à montanha, a montanha vai a Maomé. Se anda a ressacar por uma peça de teatro ou por um pezinho de dança, executado por quem sabe, veja o que aqui temos. Felizmente, vários teatros e companhias de vários países lançaram conteúdos online em tempos de pandemia e reclusão. Vai daí, preparámos-lhe um roteiro de viagem com paragens no Reino Unido, Rússia e Alemanha. Tudo para ver sem sair do sofá. No fim, não se esqueça de fazer uma ovação de pé.

Recomendado: As 25 melhores séries de comédia

Assista ao que de melhor se faz pelos palcos do mundo

1. Reino Unido

No Reino Unido, atenções redobradas para o excelente espectáculo It’s True, It’s True, It’s True, do Breach Theatre (na foto), que passou pelo espaço da Mala Voadora, no Porto, no ano passado, e que chegaria este mês ao Teatro do Bairro Alto, em Lisboa, se a vida continuasse como dantes. Nesta peça, três actrizes recriam o julgamento de 1612 de Agostino Tassi, acusado de ter violado a pintora Artemisia Gentileschi – e as semelhanças com o presente são, no mínimo, perturbadoras. Encontra-se disponível até ao final deste mês em aqui.

Já a Royal Opera House lançou uma programação online com vários conteúdos, de espectáculos a masterclasses de música: fique a par em www.roh.org.uk. Para relaxar antes de ir dormir, veja Vertical Influences, um espectáculo de dança contemporânea no gelo do colectivo canadiano Le Patin Libre.

Caso queira uma experiência diferente, aposte no LIVR (livr.co.uk), um serviço de subscrição através do qual pode ver teatro em realidade virtual (se não tiver, compre os óculos necessários para o efeito). O catálogo é composto essencialmente por produções britânicas, entre elas as premiadas Fuck You Pay Me, uma visão desempoeirada e empoderada sobre a profissão de stripper, e Woke, que coloca em diálogo a vida da activista negra Assata Shakur e os protestos anti-racistas de Ferguson, nos EUA, em 2014.

 

2. Rússia

Noutras geografias, descubra o que se anda a fazer no teatro russo através da plataforma Stage Russia HD (www.stagerussia.com). Todos os espectáculos estão legendados em inglês e podem ser vistos em iPhones e iPads, com a app oficial, ou no site Digital Theatre. Ambos os serviços são pagos.

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3. Hau Berlin e Schaubüehne

Na Alemanha, mais exactamente em Berlim, os teatros Hau Berlin (www.hebbel-am-ufer.de) e a célebre Schaubühne (www.schaubuehne.de) estão a colocar online uma série de espectáculos que já passaram pelas suas salas, da autoria de companhias e encenadores como Gob Squad ou Peter Stein – mas atenção que nem todos os vídeos têm legendas em inglês.

 

4. Wayne McGregor

No departamento da dança, é só ir ao YouTube para ver Atomos, do coreógrafo inglês Wayne McGregor, e ao site da companhia belga Rosas (www.rosas.be), da coreógrafa Anne Teresa De Keersmaeker, para aceder aos vídeos de algumas das suas criações, como Rain, com música de Steve Reich, ou Partita 2, um dueto de Keersmaeker com Boris Charmatz.

Pode ainda assistir a um documentário sobre Rosas Danst Rosas, talvez o espectáculo mais marcante da coreógrafa, e fazer a sua própria versão desta peça, seguindo os tutoriais disponíveis no site – só precisa do seu corpo e de uma cadeira.

 

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5. Numeridanse

Se quiser continuar a dar o corpo ao manifesto, em Numeridanse (www.numeridanse.tv) pode aderir ao projecto participativo Animal Kingdom, lançado em parceria com a companhia de Akram Khan, além de ter à distância de um clique uma colecção muito generosa de coreografias, da dança contemporânea às danças urbanas, de criadores de todo o mundo.

Mais para ver

  • Filmes

Abril será longo, mas há novas séries e regressos aguardados que nos irão manter entretidos por muito tempo no sofá. É o caso da quarta temporada de La Casa de Papel que chega já na primeira semana do mês, ou da estreia da nova aposta da RTP, A Espia, com Daniela Ruah, Maria João Bastos e Diogo Morgado nos papéis principais de um thriller de espionagem passado na Segunda Guerra Mundial. Ricky Gervais está de volta à Netflix com a segunda temporada de After Life – e sim, o cão também aparece. Já a HBO estreia Mrs. America, protagonizada por Cate Blanchett, e a terceira temporada de Killing Eve promete uma reviravolta inesperada. Se se sentir indeciso com tanta oferta, não se preocupe. Escolhemos as sete séries que merecem a sua atenção este mês. Recomendado: Covid-19: eventos cancelados no Porto

  • Filmes

Começou timidamente em Portugal, com uma mão cheia de bons conteúdos e algumas apostas menos conseguidas. Com o passar dos anos, ganhou terreno, fez muitos de nós trocar as noitadas na rua pelas noites no sofá e na cama, e é difícil imaginar a vida sem saber que a temos ali. Filmes, séries, documentários, docusséries, há muito material para ver e fazer verdadeiras maratonas visuais sem sair de casa (e mesmo se o quiser fazer, é só levá-la no telefone). Junte-se à febre do streaming e conheça as melhores séries para ver na Netflix. Recomendado: As 25 melhores séries de comédia

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  • Filmes

As listas, como quase tudo nesta vida, são relativas. Mas depois de enchermos uma espécie de conselho de administração com loucos de séries televisivas e outros consultores da redacção da Time Out, chegámos a estas 25. Portanto, se vai começar a disparar insultos e a pedir justificações para as suas séries de comédia preferidas não estarem aqui avisamos já que não vai ter sucesso. Podiam ser outras, mas são estas. E pedimos desculpa às que ficaram de fora. Mais um alerta à tripulação: estas séries de comédia estão ordenadas apenas por ordem alfabética, que não queremos alimentar ainda mais a polémica. Ria-se connosco.  Recomendado: Séries a não perder este mês

  • Cinemas

Por muito que a gente adore o Homem-Aranha de Sam Raimi (e até ache alguma piada a O Incrível Hulk de Ang Lee), o universo cinematográfico da Marvel só começou a ganhar forma em 2008, com o Homem de Ferro de Jon Favreau. E passados mais de dez anos encontra-se em grande, com filmes como Black Panther, de Ryan Coogler, a ganharem Óscares. Mas não foi fácil chegar até aqui. Sabendo que nos estamos a pôr a jeito das caixas de comentários, elencámos os 23 capítulos desta narrativa épica estreados até à data. Eis os piores e os melhores filmes da Marvel. Recomendado: As melhores séries para ver na Netflix

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