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Nos 40 anos da morte de Variações, há fotografias inéditas ainda por expor

Teresa Couto Pinto, fotógrafa e amiga de António Variações, está à procura de uma parceria para uma exposição de homenagem ao tão absolutamente livre e difícil de classificar ícone da cultura pop portuguesa.

Helena Galvão Soares
Jornalista
Foto inédita, 1981
Teresa Couto PintoFoto inédita, 1981
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As fotografias são de Teresa Couto Pinto, que foi agente, fotógrafa, e também amiga, de António Variações na década de 80. Essa relação de intimidade e cumplicidade transparece nestas três fotografias só agora divulgadas, que vêm juntar-se a outras cinco, à venda na loja online da produtora de exposições Terra Esplêndida. 

As reproduções fine art das fotografias são feitas a partir dos negativos originais de Teresa Couto Pinto e numeradas e assinadas por ela. Parte da receita da venda das fotos é direccionada para a conservação e digitalização dos negativos que compõem a colecção que a fotógrafa guarda há mais de 40 anos e também para a preparação da sua primeira exposição dedicada a António Variações.

"A Tesoura"
Teresa Couto Pinto"A Tesoura"

É uma selecção de 50 das suas fotografias, algumas delas inéditas, como é o caso das três agora dadas a conhecer, que Teresa Couto Pinto pretende mostrar em exposição. Para isso, juntou-se à produtora Terra Esplêndida, com quem procura um parceiro (museu, galeria ou similar) que queira associar-se, nesta data redonda, a uma homenagem a este tão absolutamente livre e difícil de classificar ícone da cultura pop portuguesa do século XX.

António Joaquim Rodrigues Ribeiro nasceu a 3 de Dezembro de 1944 no lugar de Pilar, em Amares, distrito de Braga. Com 12 anos veio para Lisboa trabalhar numa mercearia. Após cumprir serviço militar em Angola, em 1970, foi para Amesterdão, onde se tornou cabeleireiro, e depois para Londres. Na década de 70, abriu uma barbearia em Lisboa e assinou contrato com a EMI/Valentim de Carvalho. O primeiro single, Povo que lavas no rio/Estou além foi lançado em 1982; o primeiro álbum, Anjo da Guardaem 1983, e o segundo, Dar & Receber, em 1984, ano em que morreu, com apenas 39 anos. Apesar da sua passagem meteórica pela vida, deixou uma forte marca na cultura pop da época e clássicos como a Canção do EngateO corpo é que paga e É p’ra amanhã.

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