Santini
©Inês FelixSantini
©Inês Felix

Um gelado para mim, um gelado para ti... Nas melhores gelatarias em Cascais

Dos sabores tradicionais aos mais surpreendentes, a vila tem gelados a dar com pau (ou com cone ou com copo). Para refrescar os dias de calor ou aquecer os mais frios, eis as melhores gelatarias em Cascais.

Ricardo Farinha
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Tal como os gelados, Cascais é para todo o ano mas é no Verão, nos dias de sol e calor, que ambos sabem melhor. Nos meses quentes, as ruas da vila enchem-se de gente e o mais provável é cruzar-se com muitas pessoas a passear de cone ou copo na mão.

Em Cascais, vai encontrar sobretudo gelados artesanais ao estilo italiano, desde a histórica Santini (que nasceu há mais de sete décadas aqui mesmo, no Tamariz), à Fabio Lupi, passando pela emblemática Tchipepa e pela mais recente Mioo by Artisani, na Marina. Estas são as melhores gelatarias na vila para um Verão mais fresco e saboroso (ou um Inverno mais doce e acolhedor).

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As melhores gelatarias em Cascais

  • Pastelarias
  • Grande Lisboa

Depois do sucesso da Scoop’n Dough nas Portas de Santo Antão, Restauradores, onde não faltam momentos concorridos, com fila à porta e tudo, a marca de dónutes e gelados vegan e artesanais dos irmãos Darchite e Jimite Kantelal rumou à Linha, com os clássicos de sempre. Os dónutes podem ser as estrelas da casa, mas não deixe de provar os gelados vegan. Destacam-se sabores como o caramelo salgado ou o chocolate chip, que podem ser em copo, cone (1 bola 3,80€, 2 bolas 5,30€, 3 bolas 6,50€) ou em formato take-away (12€). A popular sandwich de gelado, um dónute recheado com gelado, e o delicioso dónute waffle, um dónute prensado com gelado, natas batidas e framboesas, também foram para Cascais.

  • Geladarias

Santini. Se nunca ouviu falar (como assim, anda a vivier debaixo de uma pedra?), eis um nome que vai memorizar para sempre depois da primeira lambidela. Há quem afirme que é a melhor gelataria portuguesa e, bom, se não é a melhor, anda lá perto.

Nasceu na Praia do Tamariz, no Estoril, em 1949, pelas mãos de Attilio Santini, um italiano que se mudou para Portugal e trouxe consigo a história e as receitas da família, que já fazia gelados em Itália desde o século XIX. Da Praia do Tamariz saltou para a Avenida Valbom, mesmo no centro de Cascais, onde criou legiões de fãs que vinham do país inteiro só para provar estes gelados e esperavam seis meses que a loja voltasse a abrir até meados dos anos 2000 era sazonal. Desde então abriram muitas outras lojas e deram a conhecer inúmeros novos sabores, mas a ligação ao concelho de Cascais mantém-se especial e sólida: a fábrica da Santini fica em Carcavelos, e recentemente abriram uma nova loja na Aldeia de Juso.

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  • Geladarias
  • Cascais

Além dos gelados da Artisani existem 18 sabores , na Mioo da Marina de Cascais há crepes e bubble waffles, para comer ali ou levar para casa. A imaginação é o limite para o que quiser provar: tanto pode jogar pelo seguro e escolher um crepe ou uma bubble waffle com nutella (7€), como acrescentar-lhe gelado e extras que vão dos toppings habituais (1,30€) aos sortidos como amêndoa laminada, smarties ou marshmallows (1€). Nos gelados, em cone ou copo, os preços começam nos 3,80€/dois sabores. Há gelados de After Eight, avelã, caramelo salgado, cheesecake de frutos vermelhos, doce de leite, goiaba, Kinder, limão com manjericão, Nutella, Oreo, maracujá ou stracciatella, entre outros sabores.

É uma das mais antigas e emblemáticas gelatarias de Cascais. A Tchipepa remonta a 1977, ano em que foi inaugurada pela família Costa. Depois de regressar de Angola, em busca de novas oportunidades e procurando concretizar um sonho antigo, foi a Itália ter formação no mundo dos gelados artesanais. Durante anos, as filas formavam-se nas Galerias da Tranquilidade, um pequeno mas popular centro comercial na Rua Frederico Arouca (conhecida pelos locais como Rua Direita) onde ficava a Tchipepa. A loja acabaria por fechar em 2013, mas logo no ano seguinte teve direito a uma segunda vida quando o filho dos proprietários originais, Carlos Costa, decidiu reabrir a gelataria desta vez na Rua Visconde Luz, com vista para o jardim e o carrossel. 

O método artesanal manteve-se, mas os gelados passaram a levar menos açúcar. A Tchipepa costuma ter 18 sabores que vão rodando, entre baunilha, chocolate, morango, pistáchio, doce de leite, figo, noz ou ameixa. Além disso, há sempre edições especiais. E um dos gelados mais originais é o Cascais, feito com água do mar, menta e spirulina. Também há crepes e waffles na carta.

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Há mais de uma década que se servem na Avenida Valbom, bem no centro de Cascais, gelados italianos artesanais na Gelateria Italiana Fabio Lupi. Os preços começam nos 3,50€, tanto para copo como para cone, e os sabores vão variando. Alguns dos mais comuns são mirtilo, ameixa, figo, ginja, chocolate, caramelo salgado, açaí, pistáchio, menta, café, iogurte e côco. A Fabio Lupi tem também uma vasta oferta de gelados para celíacos, além de vender crepes, waffles, taças de açaí e caixas de gelados com diferentes sabores.

Também ao estilo italiano, a Sofiale dedica-se aos gelados artesanais e ao café de especialidade. Os preços começam nos 3,20€ e entre os sabores encontram-se nata, chocolate, tiramisu, baunilha, pistáchio, manga, café com cereja, côco com chocolate, frutos silvestres, framboesa, morango, avelã ou uma combinação de baunilha, bolacha e abóbora. Os sabores vão rodando e costuma haver edições especiais ao longo do ano.

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É bem perto da Baía que fica a Amori D’Ana, loja inaugurada em 2019 e com morada original em Lisboa. Ali provam-se crepes, waffles, panquecas, wraps, tostas ou omeletes, mas o grande destaque são os gelados. Os preços começam nos 3,80€ para uma bola, seja em copo ou em cone, com sabores que vão do arroz doce ao café, passando pelo pistáchio, Kinder Bueno, mascarpone com frutos do bosque, iogurte com maracujá, menta, toffee com flor de sal ou o de baunilha, noz e doce de leite. 

Há ainda uma série de taças de gelado já definidas, como o Café Ligeois (7,50€), que junta três bolas de baunilha mergulhadas em café, chantilly e um canudo de bolacha; o Branco & Negro (7,50€), três bolas de nata com molho de chocolate, amêndoas, chantilly e um canudo de bolacha; um clássico Banana Split (8,50€); ou uma Dama de Vermelho (7,50€), que é como quem diz uma túlipa de wafer com duas bolas de baunilha, molho de frutos do bosque, chantilly e amêndoas. 

Outras mesas em Cascais

Há qualquer coisa de alegre numa rua pintada, seja cor-de-rosa, azul ou amarela. Nesta última – em pleno centro histórico de Cascais, no eixo que compreende as ruas Nova da Alfarrobeira, Alexandre Herculano e Afonso Sanches – paira uma vibração boa, quase como se estivéssemos noutro território, de férias. Foi aqui que a Câmara instalou, desde o Verão 2020, uma zona dedicada à restauração de rua, sem trânsito, e cheia de gente animada de um lado para o outro. Cada vez mais um ponto de paragem obrigatório para cascalenses e visitantes quando os objectivos são comer bem, beber um copo e dar um pezinho de dança – tudo no mesmo raio de acção, sem ter de andar de carro ou uber de um lado para o outro – conheça os melhores restaurantes na Rua Amarela, em Cascais.

No final dos anos 80 abriram os primeiros restaurantes italianos em Cascais. Sítios com ementas clássicas, a respeitar o receituário que Itália tinha feito viajar até outros países da Europa, com pizzas de massa fina, massas simples e os irresistíveis bifes cozinhados em molhos italianos. Mais tarde chegaram as variações: as pizzas napolitanas, com bordas grossas, cozinhadas em fornos de lenha que atingem altas temperaturas, e depois as massas frescas caseiras, uma das maiores paixões dos veros fanáticos da cozinha italiana. Para diferentes gostos e bolsos, saiba quais são os melhores restaurantes italianos em Cascais.

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Numa terra banhada pelo Atlântico, é fácil cumprir logo aquele clichê que transpira romantismo: uma refeição à beira mar. Nesta lista, onde juntamos os melhores restaurantes para um jantar a dois, encontra uns bons exemplares da espécie, seja numa sala envidraçada, uma varanda privada ou uma esplanada quase montada nas rochas. Mas há mais: mesas pitorescas, salas privadas, menus de alta cozinha, restaurantes com ambientes a meia-luz, música ao vivo e até um com um carrinho de sobremesas trazido à mesa do cliente. Não ficaram de fora as boas garrafeiras, porque num jantar fora a dois há que brindar – e muito.

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