Restaurante, Cozinha de Autor, Fortaleza do Guincho, Camarão vermelho, tangerina e nabo
©DRCamarão vermelho, tangerina e nabo
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Os melhores restaurantes em Cascais

Das estrelas Michelin à comida tradicional, da cozinha italiana à belíssima arte de petiscar, uma lista de restaurantes imperdíveis em Cascais.

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A meia hora de Lisboa, Cascais – à beira-mar plantado – não é apenas um paraíso de praias e ondas para surfar. Os melhores restaurantes em Cascais, para antes ou depois do bronze, têm os olhos colados ao mar. Mas, se as estrelas são os peixes e o marisco, há mais: alta cozinha chinesa, caça e até estrelas Michelin. Entre a terra e o mar, difícil será escolher se prefere um pargo com cevadinha e funcho ou uma burrata italiana da Campânia. Explore este roteiro de acordo com as diferentes vontades e só podemos garantir que não sai defraudado. Palavra Time Out.

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Os melhores restaurantes em Cascais

  • Haute cuisine

É uma das estrelas Michelin mais sólidas da grande Lisboa, com uma cozinha que tem evoluído ao longo do tempo – curiosamente para um caminho cada vez mais próximo da localização geográfica deste restaurante de hotel: mesmo em cima do mar. Nasceu com uma linha alemã e francesa, com chefs internacionais, teve depois um cascalense à frente e desde 2018 está nas mãos de Gil Fernandes, a trabalhar muito bem o marisco e o peixe frescos, sempre com novidades no menu. Em 2020 abriu uma nova zona exterior com refeições mais leves. Duas boas maneiras de conhecer a cozinha deste chef.

  • Haute cuisine

“O bom filho à casa torna”, diz o ditado. E José Avillez, chef com duas estrelas Michelin no currículo e mais de dez restaurantes em Lisboa, voltou à terra que o viu nascer, Cascais, para abrir um Cantinho do Avillez, restaurante-gémeo do que tem em Lisboa e no Porto. De portas abertas desde Maio de 2019, tem comida portuguesa contemporânea com influências do mundo e algumas ligações à infância do chef.

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  • Italiano

Antes de apresentar o restaurante-estrela de massa artesanal do Estoril, convém deixar uma nota: a reserva é absolutamente fundamental para conseguir um lugar. O Lamassa tem apenas seis mesas e é bastante concorrido, tanto entre os habitantes locais, como entre os italianos que moram na zona. À frente do espaço estão o português Pedro e a italiana Romina Lamassa, que trouxe de Itália a tradição familiar de fazer pasta fresca à mão, para casar com as receitas tradicionais, como o cacio e pepe ou a clássica carbonara. Guarde também espaço para as sobremesas.

  • Frutos do mar

Poucos lhe chamam Mar do Inferno – preferem tratá-lo pela alcunha “Lourdes” ou “Dona Lourdes”. E é à matriarca da família que todos apelam em dias de Verão para conseguir uma mesa na esplanada (cá entre nós, a sala interior ainda é melhor, mas shhh…), e a quem todos agradecem à saída, depois de encherem a barriga com especialidades de mar vindas ali de perto. Em caso de muita fome, atire-se à Travessa do Mar, com robalo, dourada, gambas, mexilhões e acompanhamentos. Ou então, fique-se pela mariscada.

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  • Italiano

É um curioso caso de sucesso em Cascais – tanto que mudaram em meados de 2017 para um espaço maior – de uma pizzaria napolitana, idealizada por um casal de brasileiros radicado em Portugal há 25 anos, famoso por ter criado a marca de biquínis Marhum, que durante vários anos vestiu as adolescentes da vila. O insólito aconteceu e Humberto, o homem da família, decidiu mudar de vida, estudar Itália de uma ponta à outra, arranjar fornecedores em Nápoles (a burrata vem da Campânia, por exemplo) e abrir um restaurante simpático com pizzas de bordas gordas e centro húmido. Excelentes para comer no restaurante, mas também para take-away.

  • Frutos do mar

Filetes de pescada com arroz de berbigão. Bastava essa especialidade e já nos daríamos por muito felizes. Mas há mais: uma ementa interminável, onde o marisco, os peixes e as carnes têm igual destaque de qualidade. A esplanada fica mesmo em cima do mar e o serviço é de excelência.

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  • Chinês

É um dos mais genuínos restaurantes chineses da Grande Lisboa e serve os verdadeiros sabores da região de Kuong Tong. Agora aparece de cara lavada, com uma esplanada toda envidraçada, mas com a carta de sempre, onde é bem provável que se perca, uma vez que apresenta mais de 100 especialidades. Ao almoço os míticos dim sums são a jóia da coroa e estão sempre a sair, já ao jantar as opções continuam difíceis de enumerar, por isso facilitamos-lhe o trabalho: o pato à Pequim e a par da sopa de barbatanas de tubarão são inesuecíveis.

  • Global

Por aqui já passaram, nos anos 50 e 60, famílias reais, políticos portugueses, intelectuais e espiões. O ambiente aristocrático não mudou, tal como a lista com pratos de cozinha francesa e galega que mantém o cocktail de marisco nos “acepipes”, o bife raspado nos pratos e a banana flambé nas sobremesas. Tem também bons pratos de caça, como a perdiz ao Madeira, a lebre com feijão ou a galinhola à English Bar, uma das especialidades. A carta de vinhos é enciclopédica e conta mais de 20 mil referências. O melhor é pedir ajuda para escolher.

Perfeito para: Ser aristrocata por umas horas.

Obrigatório provar: A favada de caça.

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Em 1950, uma condessa italiana ficou anémica e pediu ao chef do clube que frequentava para lhe servir carne crua de forma discreta. Ele criou um prato requintado, com fatias muito finas de novilho e mostarda. As cores que lembravam os quadros de Vitorre Carpaccio foram um sucesso tão grande que outros clientes quiseram experimentar. O restaurante La Contessa é uma homenagem à italiana enferma e serve desde 2015 a especialidade de todas as formas e feitios. Não esquecer ainda os tártaros, os ceviches e as piadinas – a melhor é a de rosbife. Convém marcar mesa porque o espaço é bem pequenino, a não ser quando está bom tempo cresce pela Rua Amarela fora.

  • Japonês

É um dos mais antigos restaurantes japoneses de Cascais, a caminho dos 12 anos de vida. Uma dúzia de anos a encantar os cascalenses através de uma cozinha com alguns toques de fusão, mas onde também há espaço para alguns pratos tradicionais e para comer umas das melhores saladas da vila (herança de um antigo café francês que ali existiu). Pode escolher um combinado ou pedir os hot philadelphia, o niguiri skin ou o gaíjín spice.

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  • Petiscos

Se o que procura é um restaurante onde possa celebrar a moda portuguesa de petiscar, isto é, pedir várias doses pequenas de vários pratos e dividir tudo pela mesa, então este é o sítio certo. Um corrupio de empregados anda entre as salas interiores e a esplanada, carregado de travessas com cascas de batatas, pimentos padrón, ovos com espargos, croquetes de alheira, pregos, bifes, tudo. Sabores mais portugueses e ambiente mais descontraído não há. Tem um irmão mais novo no Mercado da Vila e um primo mais requintado a caminho do Guincho (Páteo do Guincho).

  • Pastelarias

É mais conhecida na sua qualidade de pastelaria – uma das melhores da Linha, da região, do país, do mundo! – mas dá cartas igualmente altas enquanto restaurante. Só serve almoços, atenção, mas tudo o que serve é com qualidade. Das comidas mais caseiras como as omeletes e os croquetes (com três croquetes e uma dose de arroz faz-se a festa das crianças… e de muitos adultos!) a outras mais completas como o caril de gambas ou o incontornável bife à Garrett.

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  • Frutos do mar

Sim, mais um restaurante de marisco. Mas afinal de contas está em Cascais, terra de mares frios, onde o marisco ganha ainda mais sabor. Aqui, as espécies estão expostas à entrada do restaurante numa montra de gelo – e só tem de escolher o que quer e a quantidade de cada uma (200 gramas de gambas, 300 de percebes, 200 de búzios e 2 camarões tigres) que o produto chega já cozinhado ao seu lugar. Tem uma esplanada e as melhores peixarias à volta, para aproveitar a inspiração e levar matéria-prima para casa.

  • Petiscos

Há quem lá vá ao almoço só para provar os pratos do dia, sempre bem portugueses; há quem goste de ali passar ao fim do dia, numa de comer caracóis e beber imperiais; e ainda quem só o procure pelos muitos petiscos que serve. Qualquer que seja o motivo, não se esqueça de incluir no repasto as tiras de choco fritas, o pica-pau e o crocante de queijo de cabra, gengibre e mel. Mais um restaurante para partilhar, com boa onda, onde é essencial marcar mesa.

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  • Petiscos

A localização não podia ser mais idílica, mesmo em cima da Baía de Cascais, e o conceito não podia ser mais apelativo: um bar-restaurante onde a comida é para partilhar. Há mesas comunitárias para grupos (ou não), há uma carta de cocktails, há pratos para dividir (ou não) e há muita inspiração tradicional de Portugal e não só em transformações gastronómicas originais. Ao fim-de-semana a música dura até às duas. Se vai numa de namoro, peça uma das mesas nas pequenas varandas para dois.

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  • Coisas para fazer
  • Caminhadas e passeios

Se houve lição aprendida com a pandemia foi a de que o nosso corpo precisa realmente de receber oxigénio puro. Se ele vier das árvores, tanto melhor. Passear em espaços verdes deixou de ser só um belo momento de descontracção: passou a ser igual a receber um bilhete premiado da lotaria. Cascais tem vindo a trabalhar na requalificação e abertura de diversos parques, a dotá-los de equipamentos de ginástica, atracções para os mais novos ou apenas zonas acessíveis para se esticar ao sol. De toda essa oferta, fizemos a nossa própria selecção dos melhores parques e jardins. Com um bónus: um que se divide entre Sintra e Cascais e permite ser explorado infinitamente. Verde mais verde… não há.

  • Coisas para fazer

Cascais pertence ao núcleo designado por Lisbon Golf Coast, com mais de 20 campos de golfe, e já por duas vezes vencedor do prémio melhor destino de golfe da Europa, pela International Association of Golf Tour Operators (IAGTO). Cascais tem um quota parte de responsabilidade pelo prémio, aos quais se juntam outros campos nas redondezas. Falamos de sete, alguns mesmo no coração da zona, com incríveis vistas para o Atlântico, outros já virados para a Serra de Sintra, outro cenário idílico para a prática da modalidade que tem vindo a ganhar cada vez mais adeptos em Portugal. Eis o mapa dos melhores campos de golfe em Cascais e arredores.

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  • Coisas para fazer

A vila pode ser mais conhecida pelos mergulhos nas praias, os passeios ao ar livre e o peixinho fresco. Mas há mais, muito mais. Até porque também é preciso abastecer as despensas – ou as estantes lá de casa – e manter a economia a circular. Como? Com uma série de feiras e mercados para diferentes tipos de necessidades, que acontecem ora diariamente, ora semanalmente, ora uma vez ao ano. Seja para comprar os melhores frescos (lembre-se que Cascais é rodeado de verde e da região saloia vêm produtos de alta qualidade), seja para comprar um prato de loiça como souvenir da vila ou para viver a experiência de uma autêntica feira portuguesa, é, como se diz em bom português: à escolha do freguês.

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