“Achava que não fazia qualquer sentido um economista ter uma galeria, apesar de gostar muito de arte”, confidencia-nos Hugo Carvalho, fundador da mais recente galeria de arte contemporânea a chegar à Rua Capitão Leitão, morada de nomes como a Francisco Fino ou a Bruno Múrias.
O Covid-19 e o confinamento foram o empurrão para que Hugo decidisse “efetivamente fazer aquilo de que gostava” e desafiasse Inês Valle para desenvolver a programação da galeria. A expectativa é que a .insofar “contribua não só para o panorama português, mas também para um repensar de como é que uma galeria de arte se pode posicionar no mundo da arte contemporânea”, diz a curadora e directora artística. Muxima, do angolano Edson Chagas, é a exposição inaugural e a primeira mostra individual do artista em Lisboa (patente até 18 de Outubro).