Pedro Gadanho
Fotografia: Arlindo Camacho
Fotografia: Arlindo Camacho

Pedro Gadanho: “O desafio é fazer com que as pessoas voltem ao MAAT”

Largou o MoMA, em Nova Iorque, para inaugurar em Outubro do ano passado o MAAT (Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia). Pedro Gadanho é o director do museu que nos últimos 12 meses não desapareceu mais das nossas vidas.

Cláudia Lima Carvalho
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Estava num dos museus mais importantes do mundo quando o convidaram para dirigir o museu que a Fundação EDP garantia que mudaria a beira-rio em Belém. Um ano depois, e mais de meio milhão de visitas depois, o MAAT é já uma das paragens obrigatórias da cidade.

Um ano de MAAT. Como é que tem sido?
Uma montanha-russa. Estamos a fazer 18 exposições e portanto não há propriamente momentos de paragem. Há um ritmo muito encadeado de produção de exposições e isso é muito excitante. E depois a resposta tem sido muito boa o que só nos pode deixar contentes. Quer a nível nacional, quer internacional. Tenho tido muitos ecos de pessoas que já ouviram falar, que sabem, que estão atentas, e que percebem que há uma programação nova a acontecer em Lisboa.

Esse era, aliás, um dos objectivos, certo? Pôr o MAAT no mapa internacional das artes?
Sim, sem dúvida. Fazer um novo museu com a ambição deste museu sem ter essa ambição pareceria estranho. Lisboa está a beneficiar de um momento muito especial e portanto fazia todo o sentido que nos endereçássemos a todos os visitantes que vêm a Lisboa. Mas claro que também nos querermos inserir no mundo da arte mais lato e ir aí buscar reconhecimento e legitimação. E de facto com os artistas que temos trabalhado e com o programa que temos desenvolvido tem havido uma óptima reacção. Portugal está a aparecer finalmente ao nível da arte contemporânea. Já tinha aparecido no campo da arquitectura, no campo do design e de repente agora está a aparecer no campo da arte. Sempre cá estivemos e sempre houve uma produção, mas agora está a crescer em escala e isso é muito significativo.

E os portugueses? Chegou a dizer que sentia que os portugueses estavam muito desligados da arte contemporânea.
Acho que já começou a mudar. Já tinha começado a mudar com o impacto que Serralves teve na cidade do Porto e com o facto de o [Museu] Berardo atrair um grande número de visitantes. Mas quando começámos há um ano, ainda se sentia essa resistência, particularmente [em relação] a um programa exclusivamente feito de arte contemporânea por um facto simples: as pessoas quando têm história de arte só têm até ao 5.º ano. Ficam nos inícios do modernismo, no Picasso. Portanto, se não houver um acompanhamento profissional ou uma grande paixão pela arte contemporânea, as pessoas não têm possibilidade de saber os caminhos que a arte contemporânea trilhou desde esses heróis modernos e mais conhecidos. O que eu acho que está a acontecer em Portugal, lembra-me o período em que eu vivia em Londres em 1995, há 20 anos, em que estávamos em plena época dos Young British Artists a aparecer, começou o Prémio Turner e gerava-se muita polémica nos media generalistas sobre o que é isto da arte. E essa reacção foi o que acabou por habituar o público à ideia de que a arte fazia coisas que às vezes até pareciam bastantes comuns mas que requeriam obviamente um pensamento por trás. Isso foi o início da Tate Modern e hoje em dia a Tate Modern é uma referência, teve um alargamento dos públicos através dos serviços educativos de arte que começaram a educar desde muito cedo. Acho sinceramente que a transformação aqui já começou e não tenho a menor dúvida de que daqui a 10 ou 15 anos haverá ainda mais público porque estamos realmente a fazer essa educação de públicos, não só aqui como noutros museus.

No caso do MAAT, muitos portugueses vêm mais por curiosidade do edifício. Como é que se trazem essas pessoas para o museu?
O nosso desafio é fazer com que as pessoas voltem. Virem pelo edifício é relativamente fácil. Queremos conquistar o público português e por isso criámos o membership, para as pessoas perceberem que o preço do bilhete não deve ser uma barreira. Queremos que usem o museu de uma forma mais relaxada, por prazer e com mais tempo e, quando calha, tragam as crianças para um programa. O membership, no fundo, elimina a barreira do preço porque acaba por ser dez euros por pessoa por ano, crianças são gratuitas. Isso permite a uma família vir aqui repetidamente só para usufruir do espaço, que é o que acontece nos grandes museus internacionais. De algum modo cria-se a confiança de que há sempre algo interessante para ver e isso é o que talvez nos consiga permitir substituir esse fascínio inicial pelo edifício por uma visita mais regular que tenha a ver com o conteúdo das exposições.

É esse o desafio para os próximos 12 meses?
Já foi o desafio neste período, desde que começámos a ter os bilhetes pagos. Ainda há muita gente que vem conhecer, mas muita gente já tinha conhecido naquele período [de Outubro a Março]. Aliás, estivemos a analisar os números do início de Outubro do ano passado até agora e tivemos 555 mil visitantes.

Ultrapassou as expectativas?
Sim e não. Porque, por um lado, grande parte desse número foi no tal período gratuito em que as pessoas vinham ver o edifício. A nossa expectativa anda mais nos 350 mil e paulatinamente esperamos chegar aos 400 mil. Estive no outro dia a ver os números das atracções portuguesas e, tirando o falseamento que o Berardo faz dos números, a Fundação Calouste Gulbenkian tem 320 mil. A Utopia/Distopia, que não é uma exposição fácil, teve 110 mil visitantes. O Almada Negreiros [exposição que esteve no Museu Calouste Gulbenkian] teve um bombardeio mediático e teve 135 mil visitantes. Não estamos propriamente a fazer campanhas mediáticas em torno das exposições, estamos a contar que as pessoas percebam que as exposições lhes trazem algo importante. É nesse sentido queremos continuar a trabalhar, que os temas das exposições e os artistas que seleccionamos sejam realmente relevantes para as pessoas.

Qual é a percentagem de portugueses nesses números?
A fatia de portugueses ainda continua a ser mais elevada, mas estamos paulatinamente a crescer ao nível do público estrangeiro. Em Agosto, pela primeira vez, o público estrangeiro aproximou-se dos 45%. Mas vinha dos 12% numa fase anterior, agora estamos nos 25/30% em média.

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E qual é a adesão ao membership?
Temos quase três mil pessoas.

É uma das coisas que trouxe do MOMA?
Sem dúvida. No MOMA percebi que isso era uma forma de os habitantes locais terem um acesso muito facilitado ao museu, sem passarem pelas filas, sem estarem a pagar bilhete novo. Tornava as pessoas parte do museu. Era um bocado até a campanha usada: não seja só um visitante, seja alguém que pertence. E acho que esse é um dado interessante. Era uma prática que já havia em Portugal, por exemplo nos Amigos de Serralves, mas se calhar num nível mais alto e que nós aqui decidimos avançar para um nível mais popular. Ou seja, é mesmo para ser uma redução drástica do preço.

Quando deixou o MOMA disse que o que pudesse fazer aqui seria sempre mais excitante do aquilo que poderia fazer lá. Ainda é?
Sim, porque eu no MOMA já tinha feito uma série de tipologias de exposições e naturalmente iria começar a fazer menos porque os curadores são muitos no MOMA e, portanto, o acesso a criar exposições é relativamente reduzido. Aqui é uma espécie de dream job para qualquer curador ou director de museu. Há uma programação para iniciar, uma identidade para definir e muitos projectos para arrancar. Nós fazemos 18 exposições por ano. Alguém me perguntou no outro dia para quantas exposições estou a olhar ao mesmo tempo e eu comecei a fazer contas aos 4 anos que temos pela frente já com um calendário definido e estou a olhar para 72 exposições em diversos graus de desenvolvimento. Isso é realmente excepcional, acontece noutros museus certamente de perfil internacional e que têm uma grande rotatividade de exposições mas face a uma posição em que se está muito condicionado pelas políticas do museu, ter aqui a oportunidade de definir essa programação com uma grande liberdade é realmente excepcional.

Em 2011, António Mexia referia-se ao MAAT, ainda um projecto, como um centro cultural sem fronteiras. É assim que vê o museu?
Acho que é uma boa definição porque realmente não há aqui distinção entre portugueses internacionais, quer ao nível dos artistas, quer ao nível dos visitantes. É muito fluido e muito natural o facto de haver um ambiente muito cosmopolita. Isso para nós é mesmo uma driving force.

O que é o surpreendeu mais neste ano?
Acho que foi mesmo a Utopia/Distopia ter 110 mil visitantes. Eu tinha apostado que teria mais de 100 mil visitantes mas estava com algum receio de não chegarmos a esse nível mas de facto quando ultrapassou. Quando vi os catálogos a serem vendidos a um ritmo de 5 por dia percebi que havia ali qualquer coisa de importante e que as pessoas estavam realmente a aderir à ideia de uma exposição que não tem só a ver com a contemplação de obras mas que cria um pensar sobre aquele.

Portanto diria que o MAAT não mudou apenas a paisagem, mas também os hábitos das pessoas?
Isso nota-se ao nível do exterior, que é bastante impressionante. Umas pessoas passavam de bicicleta, outras fazia faziam jogging. Mas agora as pessoas utilizam a zona como local de passeio e o facto de se começarem a criar outros pólos de atracção como sejam restaurantes e cafeterias, etc, obviamente intensifica esse uso. Não tarda muito, penso eu, com as bicicletas espalhadas por Lisboa, as pessoas começam a vir de uma forma mais natural e repetida. Há uma série de coisas a acontecer. Acho que agora o elevador da ponte vai funcionar como um ponto de entrada na zona. As pessoas descem, atravessam e já vêm para aqui a pé. Já estão do lado do rio, já estão a chegar aos equipamentos culturais que aqui se oferecem. Eu acho que o próximo passo para o Turismo de Lisboa, que já começou a perceber, é realmente organizar a oferta cultural da zona de Belém. Eu, aliás, tenho uma ideia que quero propor aos meus vizinhos aqui que é fazer tipo ‘Um sábado em Belém’ e depois as pessoas têm alguns programas especiais em museus. As pessoas começam num museu, têm uns programas para crianças, visitam uma exposição, depois almoçam em Belém, e passam para outro Museu. Fazem um dia nesta zona da cidade. A ideia é ter isto instituído como um programa, com várias actividades ao longo do dia, que mistura o lazer do piquenique ou do restaurante com diversos tipos de museus, que é o que torna interessante a experiência.

Acha que a resposta das pessoas é a melhor resposta à polémica que existiu na altura sobre o dinheiro que se gastou neste edifício?
Agora que já tenho maior consciência dos números, acho que este edifício foi baratíssimo comparado com qualquer tipo de edifício cultural que seja feito noutro sítio da Europa. Basta pensar que a extensão que a mesma arquitecta [Amanda Levete] fez do V&A, em Londres, custou duas vezes e meia o que custou este edifício e é só uma entrada para o museu. Portanto acho que essa questão nem se coloca e acho que as pessoas ao perceberem o que isto trouxe à cidade já esqueceram essa questão.

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Disse no ano passado que queria dar atenção aos artistas emergentes, mas normalmente esses artistas estão mais expostos no antigo museu da eletricidade.
Bem, isto acontece porque nós tivemos de organizar as exposições em função das características dos espaços e ali na Central conseguimos ter uma galeria, que é a Central 2, que tem uma escala muito adequada a uma mid career survey [artistas ainda não consagrados]. Temos do outro lado uma sala que foi especificamente preparada para responder às condições de exposições que andam a viajar. Portanto, houve uma distribuição de características a esse nível, mas tentámos exactamente equilibrar e isso agora vai notar-se com a inauguração do programa do Project Room, sempre dedicado a projectos específicos de artistas portugueses já com uma certa escala, porque é uma sala com 400/500 metros quadrados que obriga a artistas que têm alguma capacidade de lidar com espaço. Vamos começar com a Grada Kilomba, depois Miguel Palma, Ângela Ferreira, João Louro, e começamos então a entrar em artistas mais novos, que vão criar um contraponto com aquilo que são as encomendas internacionais da Oval, que no fundo têm que estar aqui a funcionar como atractivo para turistas que vão buscar nomes conhecíveis do circuito internacional. No fundo, temos de jogar com equilíbrio e isso que até aqui se notou vai se dissipar com o surgimento do Projecto Room. Se formos ver os números, há mais artistas portugueses a expor aqui do que artistas estrangeiros.

Pergunto isso porque imagino que o antigo Museu da Electricidade tenha perdido em visibilidade.
Mas isso é uma questão que eu até gostava de tentar contornar, manipulando um bocadinho os preços dos bilhetes, para levar as pessoas a perceberem que o museu e a programação só podem ser entendidos como os dois pólos e que mais do que vir visitar o edifício, as pessoas deviam visitar os dois. Acho que até devia haver menos diferença de preço entre a experiência dos dois e o individual para as pessoas serem levadas a visitar os dois. Quem vier só ao MAAT perde uma experiência muito interessante e que muitos turistas estrangeiros, por exemplo, desconheciam de todo e passaram a descobrir, que é o facto de as caldeiras serem um património industrial fabuloso, que agora está a ser usado com projectos de artistas portugueses e estrangeiros. É pena se as pessoas não percebem que isso também faz parte da programação e do perfil do MAAT. Estão a perder algo que também é relevante dentro da nossa programação.

Em relação à sala oval, têm apresentado instalações que são primeiro apresentadas lá fora ou não?
Não, são artistas que criam a instalação de raiz aqui. Isso é uma das características que gosto muito na programação da galeria oval, é que as instalações são criadas em Lisboa para uma condição física tão especial que são impossíveis de reproduzir noutros sítios. Na verdade, quem quiser ver estes projectos destes artistas de qualquer lado do mundo tem que vir a Lisboa. O que é a primeira vez, penso eu, que isto acontece. São obras que nunca foram feitas. Esta obra do Bill Fontana [Shadow Soundings], por exemplo: ele está a usar vídeo pela primeira vez e pela primeira vez tem um espaço enorme – trabalhou em espaços muito mais pequenos quando fazia as suas peças com pontes na Tate ou em São Francisco. Portanto, sempre que há aqui uma intervenção de um artista é sempre algo único e de novo e é importante que as pessoas percebam isso. É quase perverso, mas gosto até dessa ideia que se alguém quer ver a obra deste artista vai ter de vir a Lisboa.

O que podemos esperar do que aí vem?

Temos ainda um programa muito intenso até ao final do ano com as três exposições que estão a abrir agora [em destaque Na Cidade]. Uma nova interacção do Artists’ Film International, que é o programa internacional que faz descobrir artistas jovens do mundo inteiro que trabalham com vídeo, e realmente a peça do Bill Fontana, que é a peça central desta inauguração de Outubro e deste aniversário. Depois em Novembro fechamos o ciclo de inaugurações do ano com mais quatro exposições. Uma delas, a da Ana Jotta, acontecerá num lugar improvável, na Junqueira. Esperamos aí inaugurar a ponte pedonal que ligará o museu a Belém. Vamos ter mais uma exposição internacional que vem da Whitechapel, que é a Electronic Superhighway, que é uma overview de 30 anos de influência da electrónica, internet e dos novos media na arte contemporânea. Tem elementos históricos e artistas muito recentes. Depois ainda temos o José Carlos Teixeira, que é um artista português que vive fora e é uma das primeiras exposições que faz a Portugal em muito tempo. Esse sim, traz um projecto que já apresentou nos EUA com muito sucesso e que agora está a ser apresentado em Portugal. E a Grada Kilomba, que inaugura o Project Room, que vai ser para nós algo de fortemente simbólico. Acabámos por alinhar com a programação da EGEAC, mas nós de facto até fomos os primeiros a convidá-la a fazer uma exposição em Portugal e ao mesmo tempo adquirimos uma peça dela que tinha estado na Bienal de São Paulo e que foi a peça que lhe deu grande visibilidade internacional. É uma artista portuguesa, de origem africana, a viver em Berlim e ninguém olhava para ela a partir daqui de Portugal. E nós a partir da visão da peçaa dela em São Paulo, pensámos que seria uma forma forte e simbólica de inaugurar o Project Room: com um artista que não tinha tido até aqui uma exposição em Portugal.

De que forma é que o museu ajudou a aumentar a colecção?
Criam-se exactamente estas interacções entre um programa expositivo muito dinâmico e o acumular peças para a colecção. Quando fazemos uma exposição com a Ana Pérez-Quiroga, em que ela concebe de novo todos os objectos que preenchem uma coisa, nós estamos depois interessados em ficar com o registo dessa exposição. Há ali uma série de peças que nasceram naquela exposição e têm relevância dentro da sua carreira e, portanto, nós vamos fazer essas aquisições. A peça de João Onofre [Untitled (Orchestral)] teve tanto sucesso e foi tão conseguida na instalação daquele lugar que realmente estamos em processo de aquisição para que se torne uma peça permanente, porque ela não se pode reproduzir noutros sítios com as mesmas condições. Portanto vamos ter lá os robôs, vamos ter a peça adormecida e podemos activá-la quando acharmos bem. A peça renasce quando for caso disso. Aliás, vamos fazer uma conferência sobre arquitectura, arte e som em Fevereiro e os convidados vão poder ver a peça em funcionamento. Claro que há uma dinâmica muito forte. E depois há outra questão, muitas vezes adquirimos peças de artistas portugueses que têm a ver com exposições de grupo internacionais que estamos a preparar. Normalmente até gostamos que a peça que está em exposição seja já uma peça da colecção. Há uma grande interacção entre programação, projectos que fazemos aqui, as exposições nas quais queremos integrar artistas portugueses e essa dinâmica da colecção. Porque a colecção tem muito a ver com a identidade de uma instituição e tem que ter a ver com a história do museu.

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Esta semana há a festa com um concerto dos Moullinex. Também a forma de festejar, durante a noite, foi quase uma novidade para Lisboa. É para chegar a um público mais jovem?
É para chegar a um público mais jovem, mas a um público mais alargado também. Sabemos que há muito resistência de um certo público a vir nas condições normais e o facto de este dia de aniversário ter coincidido com o 5 de Outubro acabou por permitir uma oportunidade de ouro. Este é um dia em que se calhar as pessoas não têm programas especiais, mas que passam a saber que há a festa de aniversário do MAAT. Passa a ser um um destino natural num dia em que as pessoas têm disponibilidade para consumir cultura, para estar na cidade e para usufruir da sua cidade. Ainda por cima em Lisboa no 5 de Outubro está sempre um tempo maravilhoso. Achámos que podia ser uma boa ideia todos os anos oferecer uma oportunidade ao público, mesmo aquele que tem mais resistência, mesmo aquele que vê no preço uma barreira. Pode vir um dia e ver todas as exposições em regime de festa.

Então vamos ter festa todos os anos?
É essa a ideia. Poderá ter modelos diferentes. No fundo é um dia aberto em que criamos alguns programas educativos e aconteceu, este ano, a coincidência dos Moullinex também lançarem o seu álbum e estarmos em conversas com eles para podermos fazer uma rave no museu à noite a antecipar esse dia gratuito.

O que é que não fez este ano que gostava de ter feito?
Ter ido mais à praia. Acho que fiz tudo aquilo a que nos propusemos fazer, o que é excepcional porque não há assim tanta gente a trabalhar no museu. Podemos dizer que estamos a cumprir os nossos objectivos com muita satisfação.

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