Sarah Affonso foi a última aluna de Columbano Bordalo Pinheiro na Escola de Belas-Artes de Lisboa e, ao longo do seu percurso onde o retrato foi um dos elementos mais aclamados, foi reconhecida pela crítica e premiada com o Prémio Amadeo de Souza-Cardoso em 1944. A celebração dos 120 anos do nascimento da artista vem em dose dupla e resulta de uma parceria entre Museu Nacional de Arte Contemporânea e a Fundação Calouste Gulbenkian. Depois de a Gulbenkian receber “Sarah Affonso e a Arte Popular do Minho”, o Museu do Chiado acolhe a segunda leva desta parceria com a exposição “Sarah Affoson. Os Dias das Pequenas Coisas". As duas exposições sobre a artista modernista recordam a sua vida e obra, criando uma visão abrangente da sua herança artística, que apesar de estar inscrita na história da arte nacional continua a ser alicerçada à sua imagem enquanto mulher de Almada Negreiros. Com curadoria de Maria de Aires Silveira e Emília Ferreira, a exposição decora a Ala Capelo com a multiplicidade de suportes da artista, da pintura ao desenho, passando pelo bordado – sempre com grande ligações à paisagem. A par da exposição, patente até Janeiro de 2020, será também publicado um livro, uma co-edição do museu com a Tinta da China, que reúne ensaios sobre a vida e obra de Affonso, estabelecendo pontes entre as duas exposições, incluindo totalidade das obras da autora apresentadas.
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