“Uma deriva atlântica. As artes do século XX” é o título da nova exposição permanente do MAC/CCB, sob a alçada do Estado desde o final de 2022. A Colecção Berardo continua a ser predominante. Abre-se espaço, no entanto, para outros espólios em depósito, obras convidadas, mas sobretudo para uma nova leitura da produção artística ocidental, ao longo de quase sete décadas do século passado. A viagem começa em 1909 e estende-se até 1977. Os cubistas, dos fundadores Picasso e Braque aos seus grandes difusores Robert Delaunay, Fernand Léger e os irmãos Duchamp, ocupam a primeira sala, juntamente com futuristas, dadaístas e expressionistas, entre eles Amadeo de Souza-Cardoso e Eduardo Viana. A presença de artistas portugueses é notória. Vemos Lourdes Castro, Ana Hatherly, Helena Almeida, Vieira da Silva, Eduardo Batarda, Almada Negreiros, José de Guimarães, entre muitos outros. O eixo Paris-Nova Iorque continua a ser imprescindível para seguir os passos dos grandes movimentos artísticos. Contudo, a nova exposição permanente desce ao Atlântico Sul apresentar nomes e corpos de trabalho fora do centrismo euro-americano. Numa “abordagem crítica” de uma colecção que “fala sobretudo do Atlântico Norte”, as três curadoras propõem uma “abordagem mais inventiva e aberta”.
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Uma deriva atlântica. As artes do século XX
A Time Out diz
Detalhes
- Endereço
- MAC/CCB – Museu de Arte Contemporânea/Centro Cultural de Belém
- MAC/CCB
- Praça do Império
- Lisboa
- 1449-003
- Preço
- 7€ (entrada gratuita aos domingos, até às 14.00)
- Horário
- Ter-Dom 10.00-18.30
Datas e horários
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