Em vésperas do centenário do termo surrealismo, a Wozen puxa a corrente artística para as Janelas Verdes e fá-lo com sangue novo. O vocábulo veio ao mundo pela mão do poeta francês Guillaume Apollinaire. Um momento de epifania, enquando discorria sobre o ballet Parade, levado a cena em Maio de 1917, no Théâtre du Châtelet, em Paris.
Agora, na galeria, razão fica pelo caminho, lógica nem vê-la. Ficam os sonhos, a imaginação e os recantos mais escuros do subconsciente para serem explorados por uma nova geração de artistas, bem ao jeito da Wozen. A exposição colectiva “Universo Surreal – Entre o Delírio e o Absurdo” junta autores portugueses, como Jorge Charrua, Margarida Flemming e Salvador Salazar, mas também nomes vindos de longe. A espanhola Alegria del Prado, o brasileiro Lu Fontes e a dupla alemã Nikolaus Fablrinner e Ana Doro fazem parte do pacote.