1. Évora África
Évora está mais africana do que nunca e nem sequer estamos a falar do calor. Desde o fim de Maio que o Évora África, festival que “desvenda as muitas faces de uma África contemporânea”, lê-se na descrição, é uma boa maneira de viajar até outro continente sem precisar de passaporte nem vacinas. A 100 quilómetros de Lisboa, a diversidade artística de África descobre-se nas paredes do Palácio dos Duques de Cadaval – Alexandra de Cadaval, irmã de Diana, actual duquesa de Cadaval, é a mentora e organizadora do festival mais multicultural que passou pela cidade. A exposição, para ver até 25 de Agosto, tem a curadoria de André Magnin e Philippe Boutté, especialistas em arte contemporânea africana, e reúne obras de dos pintores Chéri Samba e JP Mika, da República Democrática do Congo, do fotógrafo Omar Victor Diop, do Senegal, da veterana Esther Mahlangu, princesa de uma tribo da África do Sul, e uma homenagem ao icónico fotógrafo maliano Malick Sidibé, que morreu em 2016. À exposição (com entrada livre ao domingo) junta-se uma programação musical digna do Festival Músicas do Mundo de Sines – e também gratuita. Este sábado, às 23.00, há um concerto de Lady G Brown no Palácio Cadaval, seguido de um afro brunch no domingo, às 12.00. Na sexta, 24, a festa continua com um afro bal do DJ senegalês Ibaaku, às 23.30, e continua no dia seguinte, sábado, 25, com a actuação de Sara Tavares, às 21.30, na Praça do Giraldo. Depois, no pátio do palácio, uma actuação dos Congo Stars de Vibration encerra o festival, às 23.00.
Palácio Cadaval. Seg-Sáb 10.00-20.00. 8€