Há quem chame ao Palácio de Queluz a Versailles portuguesa e isso inclui o seu jardim, barroco, construído entre 1769 e 1780, também como jardim botânico. Diz a história que foi aqui, nas estufas do jardim, que se cultivaram os primeiros exemplares de ananás em Portugal. O fruto, vindo da América do Sul, era utilizado nos banquetes da corte, nomeadamente no reinado de Pedro III, que, diz-se, era seu grande adepto. Com D. Carlos, o jardim botânico é transformado em jardim romântico.
Em 1983, com as grandes cheias que assolaram a região de Lisboa, o jardim é completamente destruído pela subida de caudal do rio Jamor. A Parques de Sintra reabriu-o ao público em 2017, após obras de reabilitação que tentaram reproduzir o desenho barroco inicial do jardim, com os seus lagos, bustos, estatuária, azulejaria e jardins de buxo – bem como as antigas estufas e ananases, que lá pode ver.
Seg-Dom 09.00–18.30. Preço normal: 6€ (gratuito ao domingo para residentes no concelho)