Diz-se que a imprensa tem os dias contados, mas talvez o futuro esteja aqui mesmo, num bar do Príncipe Real, onde em breve os clientes poderão deixar mensagens numa antiga máquina de escrever Olivetti. A funcionar desde a semana passada, o bar é um bom refúgio para quem quer beber um copo a partir das três da tarde.
Mais que isso, quer ser um dos primeiros oyster bars da cidade, com ostras frescas, vindas todos os dias de um fornecedor de Setúbal, que acompanham na perfeição os cocktails da carta, por enquanto ainda reduzida. Cada um tem um nome de um tipo de letra e procura adaptar-se ao seu estilo. “Cada letra tem uma história”, sublinha Frederico Falcão, um dos cinco donos do bar (ao lado de João Cabral, João Silva, Bruno Cabral e Carlota Melo), que também trabalha no Fox Trot.