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A adolescência é um lugar estranho em 'Life Is Strange: Before the Storm'

Luís Filipe Rodrigues
Editor
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Life is Strange começou por ser uma surpresa e, com o tempo, revelou-se um dos melhores jogos dos últimos anos. A prequela, Life Is Strange: Before the Storm, não desilude.

Lançado ao longo de 2015 pela Square Enix, e dividido em cinco episódios, Life is Strange pegou no modelo das aventuras gráficas episódicas da Telltale Games, melhorou-o a todos os níveis e, eventualmente, foi reconhecido como um dos melhores jogos dos últimos anos. Não é de estranhar, por isso que esteja a ser desenvolvida uma sequela, com novos personagens, e que já tenha saído o primeiro episódio de uma prequela para PC, PlayStation 4 e Xbox One.

A história de Life Is Strange: Before The Storm começa dois ou três anos antes do primeiro título, e desenvolve/acompanha a relação de Chloe, a personagem secundária do anterior Life Is Strange que aqui é promovida a protagonista, com Rachel, cujo desaparecimento pairava sobre o jogo de 2015.

A escrita continua impecável – haverá quem a ache demasiado juvenil, mas a ideia é mesmo essa – e não é normal ver adolescentes tão bem retratados em qualquer meio narrativo, contudo perdeu-se algo em relação ao original. Ao contrário de Max, a anterior protagonista, Chloe não consegue controlar o tempo, e consequentemente o ritmo da acção, o que torna a experiência menos singular. Para colmatar esta falha, foi introduzida uma mecânica de discussão e debate, mas não é tão interessante, nem mexe com a estrutura do jogo da mesma forma. Ainda assim, quando rolam os créditos ficamos a salivar pelo próximo episódio.

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