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As noites mais tropicais do Musicbox fazem hoje cinco anos

Escrito por
Clara Silva
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O Baile Tropicante do Musicbox faz cinco anos esta sexta, dia 23. Falámos com La Flama Blanca, o rapaz sem boné na foto e o mentor de tanto exotismo mensal

Soltar a franga. Para Pedro Azevedo (La Flama Blanca), programador do Musicbox, essa é a principal característica do Baile Tropicante. A noite mais exótica da discoteca sopra cinco velas esta sexta-feira, o que, feitas as contas, se traduz em “60 festas em cinco anos, cerca de 300 horas de latinidade e muito suor deixado no palco”.

Ele próprio foi o primeiro a tocar, numa altura em que começou “a aprofundar a antropologia da música sul-americana, em particular do Peru e da Colômbia”. “Isso fez-me desejar muito que o Musicbox tivesse uma festa que explorasse estes territórios.”

Desde então já foram muitos os convidados do outro hemisfério que partilharam o palco com ele. Por exemplo, Chancha Via Circuito (Pedro Canale, DJ e produtor de Buenos Aires), que regressa a tempo do aniversário. “O Baile, na verdade, nasceu em Maio e já fez aniversários em Junho, Julho e Agosto. O critério é a disponibilidade do Chancha e acho que isso diz bem a importância que ele tem para mim e para esta loucura”, conta Flama. Nesta noite, podemos ainda contar com a estreia de Kaleema, também da Argentina. O resto já se sabe: “Um best of de tesão, suor e todas aquelas cumbias que o Musicbox já canta de olhos fechados.”

Quanto às memórias de noites passadas, é difícil destacar uma. “Desde aquele stage dive em que não estava ninguém para me agarrar a todas as vezes que o Chancha passou por cá, ao Nicola Cruz, às noites absurdamente lunáticas com o Quesadilla e A Boy Named Sue…”

No próximo mês, a grande novidade será a vinda da cantora La Yegros, que Flama há muito estava para trazer. 

Sexta, 23.00-06.00, no Musicbox. Rua Nova do Carvalho, 24. Os bilhetes custam 8€ e estão à venda aqui

+ É sexta-feira!

 

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