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Assassin's Creed Origin: regresso ao passado

Luís Filipe Rodrigues
Editor
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Depois de um ano sabático, a série Assassin’s Creed está de volta, com novas ideias e mais relevante do que em anos anteriores. Visitámos o antigo Egipto em Assassin’s Creed Origins.

Uma máquina do tempo. Nos seus melhores momentos, a série Assassin’s Creed não anda longe de uma máquina do tempo virtual – algo que a narrativa reconhece e abraça. Desde o primeiro título, em 2008, que as recriações de cidades antigas, muitas vezes com a ajuda de historiadores, são um dos principais trunfos do jogo. E, enquanto recriação história, Assassin’s Creed Origin é do melhor que a Ubisoft já fez.

Depois de um ano sabático, a série regressou revitalizada, dando mais liberdade ao jogador, afastando-se ligeiramente da acção furtiva de anos anteriores – que se tornou mais opcional, e nalguns casos nem é a melhor solução – e assumindo-se como um híbrido de acção e RPG. Outra novidade é a introdução de uma águia, que serve para explorar o terreno e ver o que nos aguarda, substituindo de certa forma as torres que era preciso escalar em anos anteriores. Isto contribui e complementa uma experiência mais aberta, menos linear, que se reflecte na narrativa.

A história, mais uma vez, salta entre o presente e o passado. Neste caso, o século primeiro antes de Cristo, onde encarnamos o primeiro dos assassinos que dão o nome à franquia,Bayek, um medjay, basicamente um agente de segurança e força de autoridade no antigo Egipto. O seu principal objectivo é vingar-se dos responsáveis por um crime que visou a sua família, ao mesmo tempo que ajuda a população local.

No entanto, o mais interessante talvez seja o que está para vir. Há umas semanas, a Ubisfot anunciou que será adicionado ao jogo uma espécie de modo turístico, descrito como um museu vivo, em que os combates e a infiltração furtiva dão lugar à exploração e aprendizagem. Bem vistas as coisas, este desenvolvimento era inevitável. Afinal, estes jogos sempre foram uma máquina do tempo virtual. 

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