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Corre-lhe nas veias sangue manchado com arte, que já vem da mãe, a pintora Joana Rosa, e da avó, a artista plástica Helena Almeida. Estamos a falar de Branca Cuvier, que acaba de lançar a loja online.
Está há seis meses a cozinhar esta ideia e a trabalhar nos projectos de desenho no seu ateliê, no Príncipe Real. Foi lá que se foi encontrando com clientes. Partilhavam histórias e trocavam experiências, e tudo ajudava Branca no seu processo criativo. “Durante os últimos seis meses tive pessoas em Portugal e lá fora que sabiam exatamente o desenho que queriam e nem precisámos de nos encontrar ou conhecer”, lê-se no site. “Depois de toda a experiência pensei que estava na hora de criar a minha própria loja online.” E foi assim que nasceu Branca Cuvier, numa versão digital e fabricada pela própria artista.
Estudou Desenho e Pintura e mudou-se para a Holanda em Setembro de 2009, onde foi estudar joalharia que já tinha começado por cá, na Ar.co. Quando regressou a Lisboa, em 2011, criou a Baguera, a marca conhecida pelas famosas clutches com formas geométricas e pelos brincos coloridos e de grandes dimensões. Agora a sua praia é outra. Por enquanto está no desenho e a pintar telas com formas disformes, pessoas desconstruídas e minimalismo ao máximo, às camadas. No site, as categorias das obras dividem-se entre ID, Animalia, Vulto e Hoi Polloi, com preços a partir dos 130€.
"O meu trabalho é sobre como o corpo físico interpreta o corpo conceptual. O mundo invisível cria o mundo visível”, pode ler-se no site da artista. “Quero mudar os pensamentos das pessoas sobre questões sociais, uma vez que pensamentos e energia universal são a mesma coisa. Eles mudam o mundo."
Ateliê de Branca Cuvier. Pátio do Tijolo, 1.
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