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A 21ª edição do Festival Internacional de Cinema Queer acontece entre 15 e 23 de Setembro no Cinema São Jorge.
São 90 filmes de 32 países (com os Estados Unidos em maioria, com 21 filmes) em competição e fora de competição. Depois de no ano passado ter celebrado 20 edições, o Queer Lisboa regressa à cidade em Setembro de 2017 com uma nova programação de filmes queer.
Uma das homenageadas da edição deste ano do festival é Shu Lea Cheang (na foto), artista multimédia que desde os anos 80 “tem criado um trabalho focado em visões de corpos e relações a partir do cruzamento de tecnologias, biopolíticas, sexualidade, conflitos sociais e ambientais”, lê-se na programação.
Além de três longas-metragens, a artista que já expôs no Guggenheim traz duas instalações: Brandon, no MNAC – Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado, inspirada na história de vida de Brandon Teena (que também inspirou o filme Boys Don’t Cry, com Hillary Swank) e Those Fluttering Objects of Desire, com activistas e artistas a narrar “o seu encontro com o sexo e a política”.
É no festival que acontecerá a estreia internacional do seu projecto Wonders Wander, concebido para o World Pride Madrid deste ano e a explorar uma nova geração queer, com refugiados e transfeministas. A própria artista estará presente no festival para dar uma master class no MNAC.
Antes disso, e na Noite de Abertura, contamos com a estreia nacional de God’s Own Country, do britânico Francis Lee, que este ano ganhou o Harvey Award (para filmes LGBT) no Festival de Cinema de Berlim.
Outro dos convidados desta edição é o actor porno Colby Keller, em Portugal a propósito da sua participação no novo filme de Miguel Gonçalves Mendes, O Sentido da Vida. Ao Queer vem apresentar o seu projecto Colby Does America e dará uma master class de entrada gratuita.
O festival recebe ainda o cineasta canadiano Yan England com o filme 1:54, sobre o bullying, protagonizado por Antoine-Olivier Pilon (protagonista também de Mommy, de Xavier Dolan).
Na Noite de Encerramento, o muito aplaudido Mãe Só Há Uma, da brasileira Anna Muylaert (Que Horas Ela Volta?), que conta a história de Pierre, um adolescente que descobre que a sua mãe não é afinal a sua mãe biológica.
Mais informação no site do Queer Lisboa, queerlisboa.pt, e na próxima edição da Time Out, nas bancas a 13 de Setembro.