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Se já está a pensar no Carnaval, dizemos-lhe tudo o que precisa de saber para organizar um bloco na sua casa, rua ou bairro e celebrar como manda o protocolo:
Música. Desencante uma caixa de som potente ou, caso viva num andar baixo, uma boa aparelhagem: janelas abertas para a rua e vizinhos muito tranquilos bastam. Chocalhos, pandeiretas e instrumentos de sopro são igualmente bem-vindos. Prepare uma playlist com os sucessos que no ano passado fizeram a alegria dos foliões e as apostas já para este ano. Bandas sonoras de algumas novelas da Globo, como por exemplo A Avenida Brasil, também valem, nem que seja para o aquecimento. E depois dance com toda a gente, conhecidos ou não.
Content Marketing. Invente um nome e uma temática para e promover o seu bloco entre amigos, conhecidos e nas redes sociais. Inova que eu Gosto, Distribuí sem Juízo, É Pequeno Mas Vai Crescer, Se Deixar Eu Boto, Céu na Terra, Butano na Bureta ou Mostra o Fundo Que Eu Libero o Benefício são alguns dos exemplos que vão andar na ruas do Rio de Janeiro nos próximos dias. Se está a ficar empolgado com a ideia e ambiciona fazer uma festa de arromba, considere viabilizar o evento através de um site de crowdfunding. Não seria a primeira vez.
Álcool. Arranje várias geleiras (geladeiras, como dizem os nossos irmãos cariocas) com latas de cerveja e beba até não aguentar mais. Uns salgadinhos para não se desorientar por completo também não vão cair nada mal. Se não estiver para estar sempre a ir à casa de banho – ou se as infraestruturas não facilitarem tal trajecto – então beba algo forte. Mas ideia geral é beber.
Dress code. Não é frequente verem-se cowboys, mortos-vivos, princesas ou homens-aranha, mas estes também estão convidados. Os disfarces deverão ser o mais coloridos possível – e o mais reduzidos possível. Mas, dadas as temperaturas que se fazem sentir é Lisboa nesta época do ano, talvez faça sentido adaptá-los ou armar a festa num local fechado e quentinho. Ou então adira à tendência das camadas e tire-as sempre que o calor apertar. Na rua ou não, capriche na decoração com tecidos coloridos, confettis e serpentinas. Além disto, são obrigatórias purpurinas na cara, enfeites na cabeça e pinturas criativas.
Beije na boca. Solteiros e libertinos, este é um dos grandes fins do Carnaval no Rio de Janeiro. Por isso não se inibam e, se der, beijem o mundo inteiro. Mas só beijos na boca, ok? Comprometidos, o Carnaval nunca foi fácil. Façam um pacto – ou vão juntos a esta festa ou fica tudo em casa.