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Até ao final do mês, todos os caminhos vão dar ao largo do Teatro Nacional de São Carlos. Descubra o melhor da programação dos próximos dias
O programa “Noites da Broadway”, pelo Coro do Teatro Nacional São Carlos, dirigido por Giovanni Andreoli (hoje), propõe uma caixa de bombons, com sabores que vão de Mary Poppins a Jesus Christ Superstar.
Bem mais substancial (e menos doce) é o programa Wagner proposto pela Orquestra Sinfónica Portuguesa (sexta e sábado), com o maestro Justin Brown e a soprano Rachel Nicholls, uma especialista em Wagner que tem sido dirigida por Cambreling, Gatti, Gergiev, Rattle e, na vertente “música antiga”, Gardiner e Malgoire.
Nicholls tem a seu cargo dois momentos culminantes da ópera de Wagner: a ária “Mild und Leise” (também conhecida como “Liebestod”), cantada por Isolda no final de Tristão & Isolda, quando a tragédia já destruiu tudo o que o havia a destruir e ela tem nos braços o corpo de Tristão, embora se recuse a crer que ele já não está vivo. Não menos intensa e arrepiante (e tecnicamente exigente) é a cena final de O Crepúsculo dos Deuses, quando Brünnhilde faz erguer uma pira funerária para Siegfried e, após enaltecer o herói, se lança também ela no fogo, que depois alastrará e destruirá a morada dos deuses. O programa da Noite Wagner complementa-se com trechos instrumentais favoritos de Os Mestres Cantores de Nuremberga, Parsifal e O Crepúsculo dos Deuses.
Lg. de S. Carlos. Qua-Sáb 21.30, entrada livre.
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