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Depois de mais um episódio de violência, o ministério da Administração Interna mandou encerrar a discoteca Urban Beach, em Santos do lado do rio. Segundo o jornal Expresso, um segurança já foi detido e o Público escreve que todos os agressores já foram identificados.
Tudo aconteceu na madrugada de 1 de Novembro, quando dois jovens foram violentamente agredidos pelos seguranças da discoteca. O incidente foi filmado por quem estava nas imediações e publicado nas redes sociais, causando uma grande onda de indignação.
As imagens chocam pela violência usada: os jovens não respondem, não reagem, mas mesmo assim os seguranças pontapeiam e esmurram. A determinado momento, um dos seguranças salta mesmo para cima de um dos jovens, deitado no chão.
Em comunicado, a administração da discoteca repudiou a violência, demarcando-se dos acontecimentos.
Este não é, porém, o primeiro episódio de violência nesta discoteca. Pelo contrário, só este ano foram registadas 37 queixas. Ainda em Agosto, o Urban Beach esteve nas notícias, depois de um grupo de jovens ter sido agredido no espaço nocturno, alegando terem sido vítimas de uma atitude racista.
As queixas racistas são, aliás, uma constante e de há muito tempo. Em 2014, Nélson Évora relatou no seu Facebook como tinha sido barrado à porta da discoteca “por existirem demasiados pretos no grupo”.
Uma volta pelas várias páginas do espaço na Internet e as denúncias repetem-se. No TripAdvisor, lê-se na opinião em destaque que “os seguranças são bárbaros e racistas; tratam as pessoas como se fossem gado, empurrando por todos os lados e, se for necessário, recorrem à violência”.