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O arranque do Jardim de Verão da Gulbenkian faz-se com cinema. O ciclo “A Gulbenkian e o Cinema Português”, com filmes de cineastas portugueses apoiadas pela Fundação Gulbenkian, inicia-se esta sexta.
Já viu tudo o que fazemos por si? Quando o calor aperta, eis uma fotografia para ser vista e revista neste e nos próximos dias.
Na verdade, é um frame do filme Twenty-One-Twelve, filme de Marco Martins em colaboração com o artista plástico Michelangelo Pistoletto e que segue uma série de personagens em várias cidades do mundo: Lisboa, Tóquio, Mumbai, Oxford. Discute-se (em imagens) a arte como elemento de transformação na sociedade.
O filme que estreou no Museu do Louvre em 2013 é agora o primeiro capítulo do ciclo “A Gulbenkian e o Cinema Português”, para ver na Sala Polivalente do Edifício da Colecção Moderna sexta às 21.15. Segue-se uma conversa com o realizador, o curador do ciclo Miguel Valverde e o crítico italiano Paolo Moretti.
Mas este programa específico do Jardim de Verão (onde pode encontrar uma enorme programação da Gulbenkian com especial foco no Jardim, pois claro) não fica por aqui. No sábado, às 19.00, na Sala Polivalente, há filmes de Pedro Peralta (Ascensão, 2016), Tomás Baltazar (Um dia Cabouqueiros, 2015), Filipa César (Mined Soil, 2015) e João Viana (Tabatô, 2013).
Domingo é a vez de João Pedro Rodrigues. Às 19.00, podemos ver Esta é a Minha Casa (1997) e Viagem à Expo (1998).
No segunda-feira, 26, também às 19.00, pode ver Tudo o que Imagino (2017), de Leonor Noivo ou Altas Cidades de Ossadas, de João Salaviza, onde segue a história de Karlon, um dos grandes actores do rap crioulo actual.
Lá mais para a frente há ainda: Leoner Teles, Patrick Mendes, Gabriel Abrantes e Ben Rivers, entre tantos outros. O Verão, ainda que neste caso seja em versão indoor, celebra-se na Gulbenkian. E com cinema.
Descubra a programação completa do Jardim de Verão na revista Time Out, esta quarta-feira nas bancas.