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David Wain, Michael Showalter e alguns dos melhores actores cómicos americanos estão de volta em Wet Hot American Summer: Dez Anos Depois. A Time Out Lisboa aprova.
(Quase) ninguém quis saber de Wet Hot American Summer em 2001. O filme de David Wain foi enxovalhado pela generalidade da crítica e ignorado pelo grande público. Mas após a edição em DVD (e VHS) em 2002, e com o passar dos anos, tornou-se um objecto de culto, adorado por cada vez mais gente. Até que, por fim, a Netflix fez o que a Netflix faz e deu um saco cheio de dinheiro a Wain e ao co-argumentista Michael Showalter, para fazerem algo de novo com aquelas personagens, interpretadas por nomes grandes da comédia americana, como Paul Rudd, Amy Poehler ou Elizabeth Banks.
Em 2015, David Wain realizou e co-escreveu, com Michael Showalter, a minissérie Wet Hot American Summer: First Day Of Camp. Enquanto a acção do original decorria no último dia das férias numa daquelas colónias estivais gravadas no inconsciente colectivo e em inúmeros filmes americanos, a prequela retratou o primeiro dia daquele Verão.
Agora, voltamos a Camp Firewood para uma sequela propriamente dita, Wet Hot American Summer: Dez Anos Depois. São mais oito episódios, disponíveis a partir de hoje na Netflix.
A acção decorre em 1991 e parte de uma ideia atirada para o ar numa cena do filme original – que se passava em 1981 – em que os veraneantes combinam encontrar-se passados dez anos no campo de férias. E ei-los. A maior parte dos personagens e actores estão de volta (Bradley Cooper é uma baixa), incluindo aqueles que se estrearam na anterior minissérie. Além disso, há novas adições ao elenco, como Adam Scott ou Alyssa Milano, que se juntam a este híbrido de comédia absurdista e sátira nostálgica. É mais do mesmo, só que agora nos anos 90.
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