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Guapa é a bicicleta de bambu de Tom Williams e Fábio Gião. E é uma nova marca sustentável de acessórios.
Tom Williams e Fábio Gião não têm nada a ver com moda. Um é de engenharia mecânica, outro é de gestão. O que talvez explique porque é que na hora de desenvolverem um negócio juntos, depois de estudarem em Bath, Inglaterra, tenham começado por uma bicicleta. Mas já lá vamos. É que antes da produção em massa dessa guapa (o elogio que mais ouviram nas ruas espanholas quando lançaram o protótipo de duas rodas à estrada), é preciso financiá-lo. Vai daí lançaram uma nova categoria dentro da marca Guapa, registada em 2015: os produtos de headwear.
Tudo começou com o inglês Tom (demasiado longe para entrar no retrato de equipa com Fábio, na foto), praticante de kitesurf, e o seu conhecimento acerca dos materiais usados nas pranchas. Pegou na matéria-prima das quilhas e desenhou a tal bicicleta com o quadro em bambu.
Depois veio a ideia dos bonés, mas como chapéus há muitos, estes têm a particularidade de ter palas em resina e bambu que seguem as mesmas técnicas de molde das pranchas de surf (e como são materiais sem memória, é garantido que a pala fica sempre recta e perfeitinha).
O grande teste foi em Inglaterra, onde lançaram os primeiros modelos de caps. Entram agora em Portugal com muitas novidades e uma campanha na plataforma Kickstarter, de pré-venda para financiamento de projectos, que começou esta semana.
A nova linha de headwear tem três modelos de bonés (melton, volley e six pannel) e três materiais diferentes (algodão, lã e ganga). Todos são resistentes à água e há muitas palas para mudar através de um sistema de velcro. Independentemente do material, o cap vem com a pala original e outra para trocar. Pode ser em bambu, laminado de nogueira ou resina. Depois poderá ainda comprar visores à parte, por apenas 15€. "Há cerca de 300 variantes", diz Fábio.
A longo prazo, o objectivo desta marca urbana é tornar-se 100% sustentável e por isso a Guapa já anda em negociações com outras marcas e fornecedores amigos do ambiente. Está tudo no segredo dos deuses, como convém aos bons negócios, mas sem nunca esquecer as bicicletas de bambu de produção nacional (previstas lá para o Natal de 2018).
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