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É a grande exposição de Inverno do Museu Nacional de Arte Antiga. “As Ilhas do Ouro Branco” vêm adoçar o apetite cultural dos lisboetas já a partir desta quinta, 16, dia em que inaugura.
No núcleo de exposições temporárias estende-se um vasto legado patrimonial dos séculos XV e XVI, representando várias oficinas artísticas de renome daquelas épocas e reflectindo a importância que o comércio do açúcar teve na economia e na cultural de Portugal no Atlântico, sobressaindo no Funchal, a primeira cidade da Expansão Portuguesa.
A narrativa começa no espanto dos primeiros navegadores perante o novo território e prossegue com a evocação do esforço do povoamento e da implantação de estruturas económicas no arquipélago, esta exposição dá a conhecer as elites comitentes locais através das suas encomendas.
A exposição é composta por 86 obras de arte, entre pintura, escultura, ourivesaria e artes decorativas, e mostra-nos como a Madeira viveu um período de prosperidade económica sem precedentes à conta do açúcar, então conhecido como “ouro branco”. Nessa época, os ricos negociantes de açúcar importavam trípticos e retábulos de importantes pintores flamengos, esculturas religiosas, alfaias litúrgicas em ouro e prata.
A partir do dia 24 de Novembro, o museu organiza visitas guiadas à exposição todas as quartas, sextas e domingos às 15.30 (execpto nos dias 1, 8, 24 e 31 de dezembro), com o custo de 3€.
Museu Nacional de Arte Antiga. Rua das Janelas Verdes. Inaugura quinta até 18 de Março de 2018. Ter-Dom 10.00-18.00. 6€.
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