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Lisboa está pronta para se tornar a capital dos summits que é como quem diz das cimeiras. Em Maio é a vez da National Geographic Summit 2017, que traz à capital Jane Goodall, a investigadora e activista do ambiente que mostrou ao mundo como o comportamento dos chimpanzés é parecido com o humano.
No dia 25 de Maio é Jane Goodall que fecha os trabalhos às 11.45, no Teatro Tivoli BBVA, na Avenida da Liberdade, para falar sobre “Natureza, Humanos e Animais”, convocando a sua experiência dos anos 1960, quando conviveu com chimpanzés na Tanzânia compreendendo as relações que criam entre si. Deu-lhes nomes, criou laços com os animais, tendo-se tornado uma observadora envolvida — demasiado envolvida, diziam os críticos desta norte-americana que só decidiu deixar a comunidade de chimpanzés nos anos 80.
A manhã começa às 9.45 com a intervenção de Jodi Cobb, fotojornalista que vai falar sobre “A condição humana num mundo interligado globalmente”, e a posição feminina por todo o mundo não escapará a esta premiada pela National Press Photographers Association e pela World Press Photo, já que algum do seu trabalho prende-se com as mulheres na Arábia Saudita e a vida das geishas no Japão. Às 10.30, Tristram Stuart fala sobre o “Desperdício de comida no mundo”. Fundador da organização Feedback, estuda e sensibiliza para o impacto global da excessiva produção alimentar.
As inscrições para as palestras estão abertas ao público — por 50€ até 10 de Maio e, a partir dessa data, por 100€ — e a National Geographic promete palestras acessíveis ao público não especializado para que o “poder da ciência, da exploração e do storytelling” possam “mudar o mundo”, lê-se no site do evento. Para o dia seguinte há conversas para públicos específicos: Jane Goodall fala com escolas e Jodi Cobb com fotógrafos. É preencher a ficha de inscrição e preparar-se para mais um coffee break de networking e outros estrangeirismos.