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Tem capacidade para 200 restos mortais, mas ainda há espaço neste condomínio, onde descansam em paz 140 alminhas. Neste domingo, 29 de Outubro, há uma visita guiada.
Chama-se Palmela, mas fica em Lisboa. Mais precisamente no Cemitério dos Prazeres, onde vai decorrer uma visita guiada gratuita organizada pelo projecto Um Outro Olhar, que trabalha na divulgação e preservação do património cultural, edificado e histórico da cidade. O passeio passa pela jóia da coroa do cemitério, actualmente em vias de classificação no âmbito da protecção do património cultural, o Jazigo Palmela. Trata-se de um mausoléu datado de 1849, onde descansam familiares, amigos e empregados do clã Palmela.
Foi uma encomenda de D. Pedro de Sousa Hostein 1º Duque de Palmela ao arquitecto maçon Giuseppe Cinatti, o que justifica inúmeros símbolos maçónicos ao longo da estrutura, como colunas que evocam o Templo de Salomão ou o número três no livro do Anjo da Morte (ou da Boa Morte) que encima a pirâmide do jazigo, uma obra da autoria do escultor Araújo Cerqueira. E há mais obras de arte a decorar esta eterna morada, como um cenotáfio do arquitecto e escultor italiano Antonio Canova ou um baixo-relevo de Vitor Bastos, o criador do Camões da Praça Luís de Camões.
Cemitério dos Prazeres, Largo de São João Bosco. Dom 10.00-13.00. Ponto de encontro: poeta do cemitério
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