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Luís Severo apresenta o álbum homónimo esta sexta-feira à noite na ZDB, acompanhado pelas pessoas com quem o gravou.
O cantor anteriormente conhecido como Cão da Morte pôs todas as cartas na mesa há dois anos. No Outono de 2015, com Cara d’Anjo, deixou de ser um segredo sussurrado entre os ouvintes mais atentos e revelou a quem o quis ouvir tudo o que tinha para dar: limpou as canções, limou as melodias, abraçou uma estranha forma de pop. E eis que, subitamente, a sua música chegou mais longe, os elogios pingaram de mais teclados. Este ano, com o álbum homónimo, subiu a parada. Aliou-se à turma da Cuca Monga, colaborou com membros de Capitão Fausto, cantou a gentrificação e as dores de crescimento de quem tenta montar uma vida na Lisboa de 2017 (sem pais ricos para bancarem a empreitada).
Antes de Luís Severo toca Filipe Sambado, cantor, compositor e produtor com ligações e trabalho feito em algumas das mais proeminentes novas editoras independentes lisboetas. Vida Salgada, editado há um ano e meio, é o primeiro álbum a solo, depois de três EPs. Música urgente e frágil.
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