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A última edição do Open House Lisboa, a iniciativa da Trienal de Arquitectura em parceria com a EGEAC que abre as portas ao público de dezenas de espaços, edifícios e monumentos da cidade, registou 44.217 visitas. Foi a maior afluência de sempre.
O Open House Lisboa, que aconteceu no último fim-de-semana, dias 23 e 24 de Setembro, mais que duplicou o número de visitas, uma vez que no ano passado tinha registado 18.000.
No topo da lista dos sítios mais visitados este ano estão a Igreja de São Roque, o Panorâmico de Monsanto, o Museu dos Coches, o Reservatório da Mãe d’Água e o Palácio Chiado. Mas outros espaços com acesso mais limitado também tiveram grande adesão, como as casas privadas ou o Hotel Britania.
As comissárias, as irmãs Rita e Catarina Almada Negreiros, não têm dúvidas de que o sucesso da edição deste ano é a prova de o “objectivo está a ser cumprido: apresentar arquitectura a quem habita a cidade”. “O número de visitantes é impressionante e revelador de que o mapa esteve verdadeiramente aberto a todos e muito activo”, acrescentam ainda em comunicado revelado nesta terça-feira.
Para José Mateus, presidente da Trienal de Arquitectura de Lisboa, “o Open House já se afirmou como um dos eventos mais importantes da cidade, tanto pela extraordinária adesão da população, como pela forma eficaz como promove o conhecimento profundo de Lisboa”.
“A riqueza da interacção directa entre visitantes e especialistas ou autores, complementada com a experiência de atravessar, sentir e apreender a arquitectura no seu estado de maior competência, transformam claramente o olhar, a percepção, a consciência que os lisboetas participantes possuem da sua cidade”, defendeu ainda.
Inês Marques, coordenadora do evento, lembrou o esforço da organização para “imprimir uma nova energia e uma nova imagem” ao Open House. Uma aposta ganha.