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Quatro terá sido a conta que Michelle Williams fez?

Escrito por
Miguel Branco
Michele Williams em Manchester by the sea
©DR
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Depois de O Segredo de Brokeback Mountain (2005), Só Tu e Eu (2010) e A Minha Semana com Marilyn (2011), a actriz prossegue na luta pelo Óscar com Manchester by the Sea

 

Há anos que anda por aqui, quase sempre de cabelo curto, com uma qualidade que todos reconhecemos. Michelle Williams parece aquela tia que lava sempre a loiça nos jantares de família sem que ninguém repare: “Quem é que lavou a loiça?”. Foi ela, pois claro. E já tinha sido em Baywatch (1993-94), em Dawson’s Creek (1998-2003), séries televisivas onde ainda era miúda. Fez-se mulher com um punhado de belos filmes e, azar ou desconsideração, continua sem levar o Óscar para casa.

Nascida em 1980 na pequena vila de Kalispell, Montana, foi nesse registo de esposa fiel do faroeste norte-americano que foi pela primeira vez indicada para o Óscar com O Segredo de Brokeback Mountain. Alma era a mulher que Del Mar (Heath Ledger) não amava. Foi nomeada para Melhor Actriz Secundária e viria a perder para Rachel Weisz em O Fiel Jardineiro.

Em 2010 dedica-se ao amor e a Só Tu e Eu, onde contracena com Ryan Gosling. Uma história de amor com tanto de romântico como de dramático. Na 83ª edição dos Óscares estava, desta vez, nomeada para Melhor Actriz, que viria a ser conquistado por Natalie Portman com Cisne Negro.

Por fim, e certamente que ninguém está indiferente às suas parecenças com a diva, Michele Williams foi nomeada para Melhor Actriz por A Minha Semana com Marilyn. Mais uma vez, a sorte não lhe sorriu, sucumbindo perante Meryl Streep em A Dama de Ferro. Assim, de facto, fica difícil.

Neste ano regressa à secção Melhor Actriz Secundária, ao lado de Nicole Kidman (Lion), Viola Davis (Fences), Octavia Spencer (Elementos Secretos) e Naomie Harris (Moonlight). Não é que a companhia, desta vez, seja pêra doce. Mas há que sonhar, Michelle. Há que sonhar. 

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