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Já cá andam há mais de um século, mas sua popularidade teima em não passar de moda. E ainda bem. Há quiosques a estrear e nós sentámo-nos para os ver melhor.
Eles estão aí para as curvas. O primeiro quiosque de Lisboa foi o Quiosque Elegante, instalado no Rossio em 1869, que acabou incendiado em 1913, uma tragédia. O livro Quiosques de Lisboa (1987), de Baltazar Caeiro, explica a etimologia da palavra, que está livremente relacionada com o acto de sentar: tem origem no francês “kiosque” que derivou do turco “kioushk”, que quer mesmo dizer nádega.
Mas saltemos até 2017. Já deve ter travado conhecimento com a marca Quiosque Lisboa, que desde o início do ano se tem multiplicado pela cidade, um rebranding dos quiosques da Charcutaria Lisboa. O conceito é reunir o melhor dos produtos portugueses, entre vinho, ginja, pastéis de nata e as clássicas tostas, e depois da Avenida da Liberdade, do Largo da Sé, Largo Camões, Largo de São Paulo, Praça das Flores e Príncipe Real, foi inaugurado o Quiosque Lisboa do Saldanha (na imagem), mesmo em frente ao Monumental, com opções de refeições rápidas a qualquer hora do dia.
A apenas 200 metros inaugurou um concorrente de peso: em frente ao hotel Evolution há um quiosque da cadeia Deja Vu, a mesma que uma semana depois (a passada) abriu um quiosque gémeo à porta do edifício da PT, também não muito longe do quiosque que a marca explora em frente ao Liceu Camões. Além destes três, há outros a caminho: no Largo do Leão já há fios a brotar do chão e ao da nova Rua de Campolide só lhe falta abrir a janela.
Tentámos saber junto da Câmara Municipal de Lisboa se foram concessionados mais quiosques, mas até agora não chegou uma resposta.