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"Turbulências" é a nova exposição na Galeria Torreão Nascente da Cordoaria Nacional (onde também moram as obras virtuais de Van Gogh) para ver até 3 de Dezembro.
Turbulência: carácter de quem é ou do que está turbulento ou, traduzido por miúdos, o mundo. “Turbulências é o nome perfeito para esta exposição sobre o mundo que tem demasiados altos e baixos, traduz muito bem o que queremos transmitir a nível económico, social e político”, explica à Time Out a curadora da exposição, Nimfa Bisbe, também directora da colecção “La Caixa” de Arte Contemporânea.
A exposição “Turbulências” vai levantar questões sobre o mundo em que vivemos para provocar uma consciência crítica em relação ao nosso presente social, político e cultural. São mais de 40 obras de artistas como a iraniana Shirin Neshat, o mexicano Carlos Amorales, o venezuelano José António Hernández-Díez ou o albanês Adrian Paci.
“É complexo falar de arte política, porque as obras são maioritariamente poéticas. Não queremos fazer uma exposição de nacionalismos, isto são reflexões pessoais dos artistas, é o discurso de cada um”, diz Bisbe.
“Turbulências” é uma exposição em forma de itinerário com perguntas que incentivam a reflexão dos visitantes a questões como a emigração, as diferenças de género ou abusos de poder.
Galeria Torreão Nascente da Cordoaria Nacional. Rua da Junqueira, 342. Até 3 de Dezembro. Ter-Dom 10.00-13.00 e 14.00-18.00. 2€.