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Dá o nome ao largo que o viu nascer no século XIII. O Chafariz de Dentro voltou a jorrar água e sacia a sede a quem por ali passa.
O primeiro registo histórico da existência deste chafariz data de 1280, o que o torna o chafariz mais antigo de Lisboa. Segundo o historiador Anísio Franco, no seu Caminhar por Lisboa, foi também conhecido como o Chafariz dos Cavalos, porque era de cabeças de cavalo em bronze que brotava a água, cabeças essas que foram roubadas pelos castelhanos durante o cerco de Lisboa de 1384. Os malandros.
Agora voltaram, mas são da autoria do escultor Jorge Vieira (autor do Homem-Sol do Parque das Nações), uma encomenda da Câmara Municipal de Lisboa nos anos 90, altura em que nasceu o processo de reabilitação deste largo em conjunto com a Estação Elevatória de Águas de Alfama, hoje Museu do Fado.
Mas há mais sítios para degustar água potável alfacinha em público. Uma das fontes para saber onde estão é o Twitter, graças a um desafio lançado à navegação pela Direcção Geral de Saúde. Na rede social pode ajudar a identificar mais fontes de vida na cidade através do hashtag #aguapublica, partilhando os bebedouros que se encontram com saúde na cidade, como acontece junto à Sé de Lisboa, nos Jardins da Gulbenkian ou no Jardim da Estrela.