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A Câmara Municipal de Almada (CMA) apresentou a proposta de Plano de Pormenor do Cais do Ginjal. Boa nova antes que a coisa vá ao fundo.
Os anos passam e a experiência repete-se. Percorrer algumas zonas do Ginjal é quase equilibrismo, tal é o receio de queda, nossa ou das várias estruturas de pedra, antigas fábricas ou o próprio passadiço. Todos gritam pelo mesmo, para quando uma intervenção por ali? Ainda não há datas, mas aqui fica já uma primeira maqueta.
Ainda assim, entenda-se que a coisa é uma espécie de mikado, tal é o terrível estado de conservação da zona. E se há coisa que não se quer é o efeito dominó, onde vai tudo a eito. A CMA, na pessoa do seu presidente, Joaquim Judas, apresentou agora uma proposta de Plano de Pormenor que pretende revitalizar toda a zona do Ginjal, do Jardim do Rio ao terminal fluvial de Cacilhas vão mil metros de distância, de maresia, magnífica vista para Lisboa. O projecto vai agora conhecer um período de discussão pública ao qual se segue a definição de datas para o arranque do mesmo.
O que agora se pretende é uma intervenção profunda, que capacite o Ginjal de habitação, hotelaria, comércio, serviços, apartamentos turísticos, espaços públicos – mercados das artes e diversos equipamentos de apoio. Depois de tanto tempo de espera, parece que vamos mesmo ter um novo Ginjal, mais navegável.