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Zazah: um bar-restaurante no Príncipe Real com jeito carioca

Escrito por
Inês Garcia
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Há um novo espaço que junta música, arte e gastronomia no bairro real. A inauguração é esta segunda-feira, 16 de Outubro. 

Se há coisa que os cariocas sabem fazer é tirar o pé do chão e sambar noite fora. No Zazah, o novo bar-restaurante do Príncipe Real, pode comer e beber bem e, à medida que a noite avança, abanar o corpo. “Há excelentes casas de gastronomia em Lisboa e para ser só mais uma eu não queria. Queria trazer a descontracção carioca”, explica Jorge Abreu, um dos sócios. Por isso pensou um espaço que junta comida, arte e música.

O primeiro impacto, assim que se entra no espaço, é o mapa que traça a descoberta do Brasil pela Companhia das Índias, obra do artista João Louro e que representou Portugal na Bienal de Veneza. Há um bar enorme, com um balcão largo, mesas altas e baixas – para um copo ao final da tarde a picar qualquer coisa ou para refeições mais compostas –  e uma zona lounge que, graças ao sistema de luzes e som, pode ser rapidamente transformada num palco. 

O chef Moisés Franco
Fotografia: Arlindo Camacho

Na cozinha, atrás do bar, está o chef Moisés Franco, outro carioca que estudou direito mas sempre quis ser cozinheiro e passou os últimos nove meses na cozinha do chef José Avillez. A carta que pensou para o Zazah é, essencialmente, de cozinha internacional para partilhar. Há croquetes de alheira de caça cujo polme é feito com queijo parmesão (5,50€), um ceviche de atum feito com o tradicional leite de tigre, puré de batata doce e funcho marítimo (9,50€) ou uns cogumelos-ostra de Sintra gratinados com pimentos vermelhos e sementes de girasol (7,50€).

Ceviche de atum
Fotografia: Arlindo Camacho

Para um jantar propriamente dito, ou para continuar na onda de picar, há um escondidinho de bacalhau preparado com queijo flamengo, batata, cebolada, pimentos vermelhos e salsa (17,50€) ou vazia maturada, grelhada e fatiada (16€). Mas o melhor fica para o fim com três cones de brigadeiros, que misturam brigadeiro branco e negro (5€) ou o escondidinho doce, com gelado de manjericão escondido por espuma de avelã e toque de flor de sal (5€). 

Fotografia: Três Marias, três cones com recheio de brigadeiro branco e negro

A garrafeira é outro dos pontos fortes do espaço, cuja curadoria de arte foi feita por Paulo Herknhoff, um crítico e historiador de arte brasileiro que é, também, curador do MoMa. Há uma porta que desvenda 83 rótulos de vinhos portugueses, franceses e uns quantos italianos.

Se for mais de cocktails, os do Zazah têm dedo da Liquid Consulting de Kiko Pericoli. E tudo isto sempre com um embalo especial, ou não tivesse a trilha sonora sido pensada ao pormenor. 

Rua de São Marçal, 111 (Príncipe Real). Seg-Qua 19.00-00.00. Qui-Sáb 19.00-02.00.

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