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Há uma nova modalidade de partilha em Lisboa. As scooters eléctricas da Cooltra andam aí. À distância de uma aplicação
Depois de uma experiência bem sucedida em Barcelona, a eCooltra expandiu-se para mais três cidades de uma assentada. A par de Madrid e Roma, Lisboa foi uma das capitais europeias contempladas com uma rede de scooters eléctricas.
Em Lisboa já existe um sistema de partilha de carros, o CityDrive; a partilha de bicicletas municipais está a caminho; e agora passa a ser possível apanhar lambretas na curva.
Esta nova forma de mobilidade em Lisboa já está a ser testada há dois meses, mas só agora foi oficializada a relação de partilha com a Cooltra, uma empresa espanhola que nasceu em 2006 com um serviço de aluguer de scooters para turistas e barceloneses. O ano passado aventuraram-se com uma frota de 250 scooters, um número que entretanto já subiu para os 350.
Para já em Lisboa há 170 veículos espalhados pela cidade. São da marca alemã Govecs, têm um limite máximo de velocidade de 48km/h e 50cc, o que o impede de conduzir ao sabor do vento na 2ª circular ou no Eixo Norte/Sul.
Para usar o serviço começa-se por fazer o download da aplicação na App Store ou Google Play, localizar a scooter mais próxima e reservá-la. Quando terminar a viagem basta estacioná-la, guardar os capacetes e finalizar sessão na aplicação. Também não precisa de andar carregado, nem com o capacete nem com a bateria: cada scooter tem dois capacetes incluídos (tamanhos M e L, com touca descartável incluída) e duas entradas USB para carregar o telemóvel durante a viagem.
As scooters podem ser usadas todos os dias entre as 06.00 e a 00.00 e o preço está fixado nos 0,24€/minuto. Ou seja, se usar o eCooltra durante 10 minutos paga 2,40€.
Falámos com Timo Buetefisch, CEO e fundador da Cooltra, que considera Lisboa a cidade perfeita: “Está direcionada às pessoas mais jovens, pessoas que se querem mover de forma sustentável e mais rápida. E em Lisboa também há um problema no estacionamento”. Há mais coisas em comum com as outras cidades escolhidas. Timo diz que têm um bom clima e que a legislação acabou por dar uma ajuda: quem tem carta de condução automóvel está automaticamente apto (ou devia) para conduzir uma scooter.