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O Pavilhão Carlos Lopes reabre este sábado

Escrito por
Miguel Branco
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O lendário edifício do Parque Eduardo VII já foi tudo: de sala de cerimónias do Estado Novo a casa das Marchas Populares. Este sábado, o Pavilhão Carlos Lopes reabre com nova vida

Com projecto dos arquitetos Guilherme Rebelo de Andrade e Carlos Rebelo de Andrade, o Pavilhão Carlos Lopes foi construído em 1922, para a Grande Exposição Internacional do Rio de Janeiro. Mais tarde virou Palácio das Exposições, já na sua localização actual, no Parque Eduardo VII.

O nome ainda voltaria a rodar: Pavilhão dos Desportos. Desde que em 1946 foi adaptado a eventos desportivos, como o Mundial de Hóquei em Patins que acolheu em 1947, em que Portugal se viria a sagrar campeão mundial pela primeira vez na história. Durante a década de 50 e 60 foram muitos os concertos clássicos com maestros de renome, portugueses e estrangeiros. Bem como as Marchas Populares.

Mais tarde, em 1984, viria a chamar-se Pavilhão Carlos Lopes, como homenagem ao medalhado de ouro olímpico e maratonista português. Em 2003 viria a ser encerrado por falta de condições. E eis que mais um imóvel histórico caiu no esquecimento. Agora, em 2017, a Câmara Municipal de Lisboa incumbiu a Associação de Turismo de Lisboa de tratar do assunto.

A inauguração dá-se amanhã. E vai cheia de estilo. O Pavilhão vai receber a exposição permanente Carlos Lopes, bem como uma mostra multimédia sobre os 20 anos da Associação de Turismo de Lisboa, patente até 18 de Março. A ideia será que seja um espaço multiusos dedicado a eventos desportivos e culturais. Todos a correr como o Carlos Lopes. 

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