Cada final de ano, na altura dos habituais balanços, e no que ao cinema diz respeito, chegamos sempre à mesma conclusão. Começámos pouco optimistas em relação à qualidade dos filmes que íamos ver; e acabámos com a satisfação de que vimos suficientes bons filmes para elaborar uma lista com os dez melhores, e ainda ficam de fora uns quantos que também lá cabiam perfeitamente. E na lista dos dez melhores filmes de 2017 da Time Out, não só há qualidade, como também variedade, de géneros e proveniências: títulos europeus como Toni Erdmann, de Maren Ade, O Quadrado, de Ruben Ostlund, ou A Festa, de Sally Potter; asiáticos, como A Criada, do coreano Park Chan-Wook; animações, como Coco, de Lee Unkrich e Adrian Molina; documentários, como Não Sou o Teu Negro, de Raoul Peck, e filmes americanos independentes e de estúdio, portáteis ou imponentes, como Paterson, de Jim Jarmusch, Manchester by the Sea, de Kenneth Lonergan, Silêncio, de Martin Scorsese, e Blade Runner 2049, de Denis Villeneuve.
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