Esta caminhada organizada pela Associação Batoto Yetu Portugal visita os espaços naturais do vale do Sado em memória e em tributo aos vários povos africanos que habitaram este território: egípcios, fenícios, tropas romanas africanas, mouros e seus califados africanos provenientes de Marrocos e da Senegâmbia, e pessoas escravizadas da Guiné e Angola. Neste último caso, associadas ao cultivo do arroz, recolha do sal e desmatamento de floresta entre os séculos XV e XX. Esta zona do Sado conserva, na gastronomia, arquitectura e toponímia, a memória dessa herança africana de vários estratos e condições sociais. O percurso baseia-se nos livros técnicos desenvolvidos pela Batoto Yetu em associação com a historiadora Isabel Castro Henriques e o escritor António Chainho.
Saída e regresso de autocarro, caminhada de 12 km, de dificuldade média, no vale do Sado, com almoço final incluído, no Lousal. Ponto de encontro: estação de metro do Parque, Avenida António Augusto de Aguiar. Inscrição por mail para batotoyetu@gmail.com. Saiba mais no Facebook ou Instagram. 4 Maio (Sáb) 07.00-18.00. 40€ (gratuito para dirigentes associativos de Lisboa, Oeiras e Grândola)