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Alice Oseman: “Demorei a perceber quem sou e o que quero do mundo”
Alice Oseman é a autora de ‘Heartstopper’, a BD premiada (já traduzida para português) que chegou ao pequeno ecrã este ano. Falámos com a escritora e ilustradora britânica.
Estávamos em 2014 quando Alice Oseman assinou o seu primeiro contrato para publicação. Tinha apenas 19 anos. O seu romance de estreia, Solitaire, narra a vida de Victoria ‘Tori’ Spring. A adolescente introvertida, que nessa história se encontra a batalhar com uma depressão por diagnosticar, é a irmã mais velha de Charlie Spring, um dos protagonistas de Heartstopper, a popular série de romances gráficos que chegou ao pequeno ecrã em 2022, numa série original da Netflix, e já tem mais duas temporadas confirmadas. Em Portugal, os primeiros quatro volumes de Heartstopper – sobre dois rapazes que se apaixonam no liceu – já estão publicados em português, pela Cultura Editora; e o lançamento de Sem Amor (Loveless, no original) e Nick & Charlie, dois dos livros de prosa de Oseman, está previsto para Setembro, pela Desrotina, do mesmo grupo editorial.
“Escrevo desde que me lembro. Tinha 11 ou 12 anos, quando comecei a escrever um romance de fantasia muito longo, que nunca verá a luz do dia porque é terrível”, revela Oseman à Time Out, por vídeo-chamada. “Para ser honesta, deu-me muito gozo e ensinou-me muito. Comecei a escrever o Solitaire logo a seguir, tinha uns 17 anos. Escrevia depois da escola e durante as férias. Não tinha nenhuma expectativa. Mas, quando o terminei, percebi que queria mesmo ser escritora e pensei que o livro era bom e, se calhar, devia tentar publicá-lo.” O que aconteceu em 2014, tinha acabado de entrar na faculdade para estudar Inglês na Universidade de Durham, no norte de Inglaterra. Publicado pela HarperCollins, Solitaire foi reeditado há quatro anos, para seguir a mesma linha estética das suas outras três obras: Radio Silence (2016), I Was Born For This (2018) e Loveless (2020).
“Andei numa escola só para raparigas dos 11 aos 18 anos. É muito comum no Reino Unido, mas é uma péssima ideia, porque todos devíamos ter acesso ao mundo real e a pessoas muito diferentes de nós desde tenra idade”, diz Oseman, antes de confessar como a sua vivência não só a inspirou a escrever Solitaire, como acabou por se reflectir também em Heartstopper. “Lembro-me de ser adolescente e não encontrar nenhum livro com o qual realmente me identificasse. Não havia nenhuma história sobre uma adolescente numa escola só para raparigas, que retratasse essa realidade e como é crescer dessa forma, por isso tentei fazê-lo eu. E de certa forma isso também acontece em Heartstopper.” O irmão de Tori, Charlie Spring (interpretado por Joe Locke, na série da Netflix), é um estudante do ensino secundário, abertamente gay, numa escola só para rapazes, que forma uma amizade improvável e eventualmente se apaixona por Nick (Kit Connor), um atleta popular, gentil e aparentemente heterossexual, que na verdade ainda se está a conhecer a si próprio.
Crescer não é exactamente fácil. O mundo torna-se demasiado grande de repente. Sobretudo na adolescência, esse período de caos e descoberta. Para Alice Oseman, não foi diferente. “Não gostei nada de andar na escola. E, sempre me incentivaram a continuar o meu percurso académico, porque tinha boas notas. Mas eu só queria mesmo desenhar e contar histórias. Na altura, se soubesse como era possível seguir um caminho mais criativo, nunca teria ido estudar Inglês. Demorei um bom tempo a perceber quem sou e o que quero do mundo. Talvez por isso todos os meus livros se debrucem sobre o processo de descobrirmos quem somos e encontrarmos uma comunidade de pessoas que gostem de nós e com as quais realmente nos importamos. E isso é mesmo muito importante para mim”, confessa Oseman, que já assumiu publicamente estar no espectro aro-ace [arromântica e assexual], tal como a sua personagem Georgia Warr, a protagonista de Sem Amor, que – curiosamente – é uma estudante na Universidade de Durham.
“Geralmente, começo a escrever sempre com um tema, uma ideia ou tópico em mente, qualquer coisa que quero muito explorar. É a minha forma de entender e processar o mundo à minha volta, quase como terapia”, conta, embora não tenha nada de novo para anunciar. Como argumentista da adaptação televisiva de Heartstopper, cujo quinto e último volume deverá ser publicado em Fevereiro de 2023, ainda antes da segunda temporada estrear, Oseman não tem conseguido parar. “Quero muito arranjar tempo para tirar uns meses de folga. Ser apenas eu, sem prazos, seria muito bom. Especialmente porque sou muito má no que diz respeito a tirar tempo para cuidar de mim. É algo que quero muito melhorar. Adoro estar com os meus amigos e ir ao cinema, sobretudo ir ao cinema. É uma das actividades mais relaxantes, estar quieta, no escuro, e ficar duas horas a ver um filme. Se pudesse, encorajaria o meu eu mais jovem a não trabalhar tanto.”
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Mais livros com representação LGBTQIA+
1. Procura-se Namorado
Procura-se Namorado, de Alexis Hall
De Alexis Hall
Filho de duas estrelas de rock, Luc O’Donnell é famoso por associação, mas não aprecia a atenção que as revistas lhe dão. Quando uma fotografia sua, por sinal comprometedora, é publicada nos jornais britânicos, a sua reputação, já prejudicada, ameaça arruinar-lhe a carreira em ascensão. Para limpar a imagem, decide arranjar um namorado normal e bonzinho, e Oliver Blackwood é o mais normal e bonzinho que existe: é advogado, vegetariano e basicamente alérgico a qualquer tipo de escândalo. O problema é que, além de serem ambos gays, solteiros e precisarem de um acompanhante para um evento, Luc e Oliver nada têm em comum.
A protagonista é Evelyn Hugo, estrela de Hollywood da década de 1950 que, prestes a fazer 80 anos, oferece um exclusivo a uma jornalista em início de carreira: uma entrevista de vida em que promete desvendar uma boa dose de escândalos, incluindo histórias dos seus sete casamentos. Um autêntico fenómeno no TikTok e no Youtube que ganhou edição portuguesa em Abril de 2021 e foi dos livros mais vendidos pela TopSeller na Feira do Livro, no mesmo ano.
TopSeller. 432 pp. 19,99€
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3. Vermelho, Branco e Sangue Azul
Vermelho, Branco e Sangue Azul, de Casey McQuiston
De Casey McQuiston
Para fãs da família real, este romance LGBTQIA+ mostra-nos o que aconteceria se o filho de (uma, quem sabe, futura) presidente dos Estados Unidos se apaixonasse pelo príncipe de Inglaterra. É que, quando a sua mãe é eleita presidente dos Estados Unidos, Alex Claremont-Diaz torna-se o novo menino bonito dos media. Mas sem fazer ideia do quão difícil será o seu primeiro desafio diplomático: lidar com o príncipe de Inglaterra Henry, que ele não suporta. Mas o que parecia ser apenas mais uma obrigação rapidamente evolui para algo que nenhum dos dois poderia imaginar.
Editorial Presença. 392 pp. 19,90€
4. As Vantagens de um Amor Invisível
As Vantagens de um Amor Invisível, de Erica Ridley
De Erica Ridley
Publicado em Junho de 2022, este conto de fadas feminista, ambientado no período da Regência, acompanha Tommy, ou melhor, Thomasina Wynchester. Perita em disfarces, a investigadora consegue ser qualquer pessoa, desde uma jovem indefesa a um homem velho e devasso. Mas quando a nova cliente de Tommy se revela a encantadora Philippa York, uma lady da alta sociedade por quem está secretamente apaixonada há anos, a sua missão passa a não ser a única coisa a estar em jogo.
TopSeller. 336 pp. 18,45€
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5. No Final, Morrem os Dois
No Final, Morrem os Dois, de Adam Silvera
De Adam Silvera
Nesta história de puxar à lágrima, que aborda temas como a homossexualidade e a injustiça, Adam Silvera conta-nos a história de Mateo e Rufus, dois completos estranhos unidos por uma tragédia comum: vão ambos morrer nas próximas 24 horas. Um sucesso do público e da crítica, esgotou temporariamente na editora depois da Feira do Livro de 2021, onde vendeu como pãezinhos quentes, e já vai na sua 6.ª edição.
Bem-vindo a um arquivo sem-fim de livros, monografias, fonogramas, incunábulos, periódicos e muito, muito mais. Temos museus e recantos municipais, espaços que nos fazem recuar à época medieval e outros que ainda cheiram a fresco. Apresentamos algumas das melhores bibliotecas em Lisboa para pôr na sua lista de “próximos locais a visitar na cidade”. Resta-nos desejar boas leituras a todos os bibliófilos desta Grande Alface. Ah, se ainda está a pensar na palavra “incunábulo” aqui vai uma pequena ajuda: trata-se de um livro impresso nos primórdios da imprensa, com recurso a tipos móveis.
Estante a estante, lombada a lombada, página a página, lá se vão encontrando aquelas cópias que queremos juntar à colecção lá de casa, sejam eles clássicos da literatura ou aqueles livros mais comerciais que têm estampado uma citação de best seller do The New York Times. Entre livrarias mais conhecidas ainda sobrevivem na cidade outras independentes, onde muitas vezes ainda se sacode o pó das prateleiras. Romances, policiais, biografias, livros de história e de arte, de fotografia ou de banda desenhada, Lisboa está cheia de boas páginas para serem lidas e levadas para casa. Ora deite o olho na lista abaixo e descubra as melhores livrarias em Lisboa.
Sabemos bem quais são as nossas livrarias independentes preferidas, aquelas que não estão presas a uma cadeia, um franchising, um conglomerado ou qualquer tipo de substantivo colectivo usado para designar agremiações do género. Na hora de pensar em rechear as estantes lá de casa, lembre-se destes pequenos livreiros e do esforço hercúleo que têm feito para sobreviver a confinamentos de porta fechada e a lutar pela sobrevivência dos negócios locais. Vá, tome nota das sugestões que temos para si, certamente não encontrará por aqui nenhum exemplar de “Maria Vieira no País do Facebook”. E ainda bem, aqui é gente séria.
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