O romance de Truman Capote, Breakfast at Tiffany’s, foi um êxito. Interessou a crítica e entusiasmou o público, razão mais do que suficiente para Hollywood olhar para aqueles lados e, pouco depois, Blake Edwards, com argumento de George Axelrod, começar a filmar um dos mais populares filmes da década de 1960 e fazer de Audrey Hepburn uma estrela. Estrela que (contracenando com George Peppard e Patricia Neal) tem o papel da sedutora e excêntrica Holly Golighty, rapariga empenhada em encontrar um milionário em Manhattan, convencer o homem a casar-se e no processo concretizar o seu sonho de ser... actriz. Claro que as coisas, embora corram bem e acabem melhor, não se desenrolam exactamente como os seus planos. O que não impediu a fita de ser nomeada para cinco Óscares, vencer dois (Melhor Canção e Melhor Banda Sonora, ambas assinadas por Henry Mancini), e ainda arrebatar nomeações para os Globos de Ouro de Melhor Filme e Melhor Actriz em 1962, acrescentando, em 2012, a honraria de ser incluída na lista das obras escolhidas pelo National Film Registry norte-americano como culturalmente relevantes.
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