Porque é que escolheu Lisboa para morar com a sua família, em vez de outra grande capital europeia, como Madrid, Roma ou Londres?
Vim muitas vezes a Portugal e algumas vezes a Lisboa, e gostei muito deste país e da cidade. Gosto muito do Brasil, em especial do Rio de Janeiro, e para mim Lisboa é o Rio de Janeiro na Europa. Tenho a impressão que tudo aquilo de que gosto está reunido aqui em Lisboa.
Tem lugares favoritos aqui em Lisboa, onde goste de passear ou de comer, por exemplo?
Gosto muito da Fundação Gulbenkian e do seu museu, das obras de arte que tem, dos jardins e da arquitectura. Há muitos restaurantes muito bons aqui, come-se superbem em Lisboa.
Não frequenta os restaurantes franceses de Lisboa?
Não, prefiro os portugueses. Há um restaurante formidável de que agora não me recorda o nome, ali na Baixa, é um restaurante de peixe, que tem uns presuntos enormes pendurados.
Tem algum prato favorito?
Eu cá como de tudo. E o vinho aqui em Portugal é muito, muito bom. O Barca Velha, por exemplo. Fica no barril durante oito ou nove anos, e depois provam-no. Se não é bom, não o engarrafam. Se é bom, engarrafam-no. O Barca Velha 2004 é óptimo.
Apoia algum clube de futebol português, ou prefere ficar neutro?
Quando viemos para aqui, levei o meu filho, que tem seis anos, a ver o Sporting e o Benfica. Vimos jogos de ambos os clubes. E ele ficou apoiante do Sporting, tal como eu. Porque mergulhei na história do clube e acho que tem uma formação extraordinária, um sistema de desenvolvimento da personalidade e do potencial dos jogadores excepcional. Para mim, a verdadeira riqueza de um clube de futebol está na formação.